Pesquisadores e alunos
trabalham em app de realidade aumentada que trará visualização em 3D do
coronavírus.
Cientistas de todo o mundo
trabalham ininterruptamente para desenvolver uma vacina contra o novo
coronavírus. Enquanto a cura da doença que parou o mundo este ano não é
encontrada, pesquisadores unem forças para ajudar a população a compreender a
gravidade da pandemia que já matou mais de 22 mil pessoas no Brasil.
No IFPB Campus Cajazeiras a
professora doutora Eva Campos e o professor Msc Diogo Dantas aprovaram um
projeto de extensão e outro de pesquisa de enfrentamento da pandemia. De acordo
com Eva, “a essência de ambos é a criação de um aplicativo de realidade
aumentada que possibilite a visualização em três dimensões do novo coronavírus
e informações essenciais correlacionadas como, por exemplo, formas de
propagação do vírus, auxiliando no processo educacional de compreensão da
ameaça pandêmica”.
O projeto de extensão
utilizará um aplicativo de realidade aumentada que possa ser utilizado em
qualquer aparelho celular. O aplicativo que será desenvolvido no IFPB Campus
Cajazeiras utilizará um marcador no mundo físico (QRCode e/ou panfleto
explicativo) para auxiliar no entendimento da doença. A realidade aumentada é
uma tecnologia que mistura ambientes virtuais com a vida real.
Os coordenadores do projeto
buscarão parcerias com as secretarias de saúde municipais circunvizinhas “no
cumprimento da missão do Campus Cajazeiras de partilhar conhecimento e soluções
sociais para o bem-estar e qualidade de vida da sociedade”, destacou Eva. Junto
com o aplicativo, a população terá acesso também a um folheto informativo que
trará informações complementares sobre a pandemia.
O projeto intitulado
“visualizar a ameaça invisível” do vírus surgiu como uma iniciativa educacional
para conscientizar a população sobre a gravidade do Covid-19, visto que “muitas
pessoas descumprem orientações básicas de prevenção recomendadas pela Organização
Mundial da Saúde, sem acreditar na gravidade da doença”, pontuou a
pesquisadora.
A ideia central do projeto
utiliza as metodologias de aprendizagem ativa: uma concepção que vem sendo
desenvolvida pela CEAP (Comissão de Estudos e Aperfeiçoamento Profissional do
Campus Cajazeiras). De acordo com a Dra. Eva Campos, “essa concepção pode ser
mais efetiva para a apreensão de informações e aquisição de um conhecimento
transformador”.
Os alunos João Fonseca,
Lenner Coutinho e Mariana Moreira do segundo ano do curso técnico integrado em
Informática do IFPB Campus Cajazeiras participam do projeto como bolsistas.
Assessoria