“O que Mário Sergio Conti
antecipou no jornal Folha de São Paulo recentemente é o cenário inevitável da
nossa tragédia e campo fértil para um novo golpe. Bolsonaro, amparado pela
elite financeira, pelo corporativismo das forças armadas e por uma parcela da
opinião pública (25% da população) que lhe apoia, tenta dar seu golpe. Mas,
precisamos resistir, defender o estado Democrático de Direito e as instituições
que preservam e representam a Democracia”, destaca o deputado estadual Jeová
Campos. Para o parlamentar, essa prática de tentar desmerecer junto à opinião
pública o Supremo, o Congresso e a Imprensa nada mais é que uma estratégia para
alicerçar a intenção de ferir de morte a Democracia, instituir um regime
autoritário e entregar o país ao capital especulativo e estrangeiro.
“O agravamento incontornável
do caos sanitário, que será creditado aos governadores e prefeitos às custas de
uma avalanche de fake news no whats zap e demais redes sociais, cria um cenário
perfeito para as sandices do presidente. A comoção popular fomentada pelo
desemprego, pela quebradeira generalizada e pela fome vai se voltar contra os
gestores locais, não contra Bolsonaro, que semeia desordem e anarquia para
colher poder. Como pode um presidente, em meio a um dado estarrecedor de mais
de 12 mil mortes, da realidade de enterros em valas comuns, de hospitais
entrando em colapso ir andar de jet sky como se nada tivesse acontecendo,
marcar um churrasco fake para provocar, mandar jornalistas se calarem sem o
menor pudor. O que está querendo mesmo esse presidente”? Questiona Jeová.
O deputado paraibano lembra
que como chefe inconteste das Forças Armadas, Bolsonaro vem, não à toa,
encurralando o Supremo e o Congresso para, na hora agá, ter ‘argumentos’ para
recorrer à força bruta e peitá-los. "Numa paisagem de caos, provocada pela
pandemia, com a economia fragilizada e contando com a simpatia de Trump e a
obediência da tropa, o presidente pode muito. Precisamos reagir. Mas, como
fazer isso num momento como esse que estamos em casa por conta de nosso zelo e
nossa responsabilidade com a vida e com a saúde pública. Os governadores e
prefeitos estão irmanados numa corrente pela vida e o presidente que deveria
estar capitaneando e fortalecendo as ações de proteção está atuando de forma
oposta e pior, debochando de tudo e de todos. Até onde vamos chegar”? Questiona Jeová, reiterando que é necessário resistir a tudo isso.