quinta-feira, 14 de maio de 2020

O agravamento inevitável do caos sanitário por causa da pandemia aliado à postura do presidente criam o cenário para novo golpe diz Jeová


“O que Mário Sergio Conti antecipou no jornal Folha de São Paulo recentemente é o cenário inevitável da nossa tragédia e campo fértil para um novo golpe. Bolsonaro, amparado pela elite financeira, pelo corporativismo das forças armadas e por uma parcela da opinião pública (25% da população) que lhe apoia, tenta dar seu golpe. Mas, precisamos resistir, defender o estado Democrático de Direito e as instituições que preservam e representam a Democracia”, destaca o deputado estadual Jeová Campos. Para o parlamentar, essa prática de tentar desmerecer junto à opinião pública o Supremo, o Congresso e a Imprensa nada mais é que uma estratégia para alicerçar a intenção de ferir de morte a Democracia, instituir um regime autoritário e entregar o país ao capital especulativo e estrangeiro.

“O agravamento incontornável do caos sanitário, que será creditado aos governadores e prefeitos às custas de uma avalanche de fake news no whats zap e demais redes sociais, cria um cenário perfeito para as sandices do presidente. A comoção popular fomentada pelo desemprego, pela quebradeira generalizada e pela fome vai se voltar contra os gestores locais, não contra Bolsonaro, que semeia desordem e anarquia para colher poder. Como pode um presidente, em meio a um dado estarrecedor de mais de 12 mil mortes, da realidade de enterros em valas comuns, de hospitais entrando em colapso ir andar de jet sky como se nada tivesse acontecendo, marcar um churrasco fake para provocar, mandar jornalistas se calarem sem o menor pudor. O que está querendo mesmo esse presidente”? Questiona Jeová.

O deputado paraibano lembra que como chefe inconteste das Forças Armadas, Bolsonaro vem, não à toa, encurralando o Supremo e o Congresso para, na hora agá, ter ‘argumentos’ para recorrer à força bruta e peitá-los. "Numa paisagem de caos, provocada pela pandemia, com a economia fragilizada e contando com a simpatia de Trump e a obediência da tropa, o presidente pode muito. Precisamos reagir. Mas, como fazer isso num momento como esse que estamos em casa por conta de nosso zelo e nossa responsabilidade com a vida e com a saúde pública. Os governadores e prefeitos estão irmanados numa corrente pela vida e o presidente que deveria estar capitaneando e fortalecendo as ações de proteção está atuando de forma oposta e pior, debochando de tudo e de todos. Até onde vamos chegar”? Questiona Jeová, reiterando que é necessário resistir a tudo isso.


Assessoria