Por quatro vezes, Mário
Messias Filho, o “Marinho” agiu para impedir e atrapalhar investigação ainda em
curso sobre organização criminosa desbaratada durante deflagração da 1ª fase da
operação.
O Ministério Público
Federal (MPF) em Sousa (PB) apresentou denúncia contra o empresário Mário
Messias Filho por agir para impedir e embaraçar a investigação em curso sobre
organização criminosa. O crime está previsto no artigo 2º, § 1º, da Lei n.
12.850/2013 (lei que define a organização criminosa). Por quatro vezes, durante
o mês de setembro de 2015, Mário Messias, conhecido por “Marinho”, constrangeu
o réu colaborador Francisco Justino do Nascimento e sua família, com o objetivo
de impedir o prosseguimento das investigações ainda em curso. A denúncia foi
apresentada na tarde de ontem, 16 de dezembro, após a deflagração da 2ª fase da
Operação Andaime.
Durante a deflagração da
1ª fase da Operação Andaime, em 26 de junho de 2015, “Marinho” foi preso
temporariamente. Teve a prisão preventiva decretada e ficou 18 dias
encarcerado, sendo colocado em liberdade em 13 de julho de 2015, sob medidas
cautelares pessoais de restrições. No entanto, “Marinho” não só quebrou as
condições cautelares, como retornou, quase imediatamente, às suas atividades
criminosas.
Entenda o caso - A
quadrilha, desbaratada em 26 de junho de 2015, durante a 1ª fase ostensiva da
Operação Andaime, vinha atuando, há mais de cinco anos, em municípios do Alto
Sertão paraibano, através de irregularidades em licitações e contratos
públicos, em especial a montagem de procedimentos licitatórios e a venda de
notas fiscais. Até o presente momento, as investigações indicam que a
organização criminosa vinha atuando, pelo menos, desde 2009, desviando recursos
federais através de irregularidades em licitações e contratos públicos, em
especial a montagem de procedimentos licitatórios e a venda de notas fiscais.
Os crimes também incluem lavagem de dinheiro através de empresa fantasma.
A denúncia foi
protocolizada na Justiça Federal sob nº 0000860-32.2015.4.05.8202
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