Saiu a decisão do Juiz da
4ª Vara da Comarca de Sousa, Dr. Diego Fernandes Guimarães, que julgou
procedente Ação de Improbidade Administrativa no caso dos “Assessores
Fantasmas” da Câmara Municipal de Sousa.
Foram condenados a perda
das funções públicas os vereadores: Nedimar de Paiva Gadelha Júnior (PSD) e
Eduardo Medeiros e Silva (PTB). A sentença também aponta a suspensão dos
direitos políticos por sete anos e multa civil de R$ 31.745,46 a devolver ao
erário público.
O ex-presidente da Câmara,
Vereador Cacá Gadelha, e os tesoureiros: Marcos Oliveira e Ulisses Cesarino
foram inocentados, haja vista, não terem nenhuma participação na ilicitude
denunciada por Marcos Antônio de Paiva Gadelha, ex-assessor do gabinete do
vereador Nedimar Gadelha de Paiva Júnior, que o nomeou e ficou com dinheiro.
Na época, o presidente do
Poder Legislativo era Dr. Eduardo Medeiros, que foi acusado de participação na
malversação do dinheiro público.
Com a perda dos mandatos
quem assumirá em definitivo são vereadores, Cacá Gadelha (PSDB), aliado do
prefeito André Gadelha, e Jucélio Marque (DEM), vereador oposicionista.
A decisão foi prolatada no
dia (02) de dezembro, somente nesta quarta-feira (09) pela manhã, veio ao
conhecimento da imprensa local.
ENTENDA
O CASO - A denúncia do Poder Legislativo sousense foi
divulgada em toda Paraíba, e o caso foi investigado pelo Ministério Público. O
funcionário da prefeitura de Sousa, Marcos Antônio de Paiva Gadelha descobriu
no Sagres do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o seu nome como servidor da
Câmara Municipal, sem nunca ter prestado serviço a Casa, nem recebido qualquer
remuneração. De acordo com os dados do TCE, Marcos Antônio estava como assessor
especial do vereador Nedimar Júnior (PSD), desde janeiro de 2011. "Ele arrumou um emprego para mim no Estado
nesse mesmo ano, acho que ele pegou meus documentos e colocou como assessor
dele". Disse Marcos.
Da
redação
Com
folhadosertao