terça-feira, 10 de março de 2009
Comemorações alusivas ao Dia Internacional da Mulher adentrou ás questões sociais e políticas em Cajazeiras
POLÍTICA: 10/03/2009 – Em Sessão realizada na noite de ontem, segunda (9), na Câmara Municipal de Cajazeiras/PB, a sindicalista e professora Laurecy Penaforte Vieira, lembrou de algumas carências que a cidade tem, como por exemplo: Casa Abrigo da Mulher; Delegacia da Mulher de Cajazeiras; Juizados especiais Contra Violência da Mulher, entre outras necessidades.
Lembranças da última sexta (6), dia em que houve uma comemoração alusiva do Dia Internacional da Mulher naquele recinto, presença foram confirmadas de muitas autoridades locais.
A delegada da mulher de Cajazeiras, Dra. Amindonzelle de Oliveira, trouxe á tona um problema que pode ser visto á olho nu. O caso da Delegacia da Mulher, que funciona precariamente ha cerca três anos.
Dra. Amin relatou em voz meio embargada, emocionada tal vez, que está em Cajazeiras e, vem lutando com suas forças para organizar e manter de pé aquele local, que ela tanto orgulha ser a delegada titular. “É preciso que haja mais empenho por parte das autoridades municipais, no tocante, ás políticas de orientação á pessoa desprovida de conhecimentos, pessoas carentes são os alvos mais fáceis”.
Segundo a delegada e toda a sociedade cajazeirense, que freqüenta ou passa de fronte à DP, como comentários da própria doutora na última sexta (6), “o que existe ali nada mais é que uma ante-sala, logo na entrada da delegacia e, uma sala onde eu e a escrivã atendemos ás pessoas, um pequeno banheiro que serve apenas de arquivo e nada mais, Cajazeiras quer uma Delegacia Especializada da Mulher, a que temos, só tem a fachada” - “Delegacia da Mulher” (aplauso...).
A delegada completou. “Mendigamos uma viatura, pois, há três anos, estou naquele pequeno espaço, sem um veículo para realizar ás tarefas que são obrigatórias, fazemos com ajuda da PM, dos agentes que são nossos vizinhos”.
Dra. Amin frisou - que ás necessidades e carências não param. “Precisamos de uma equipe de apoio, como: psicólogos, assistentes sociais, questões familiares quase sempre estão sendo resolvidas perante a autoridade, uma forma de intimidar alguém e isso, não é a forma de resolver o problema, problema esse, que é de cunho social, porém, numa delegacia não é o local ideal para ser resolvido”.
Questões e razões pelas quais a delegada, quis dar a entender. O problema é SOCIAL.
Da Redação