Na época, em entrevista à imprensa da Paraíba, Calor Siqueira classificou João Azevêdo de traidor, ingrato e mentiroso. Traidor, segundo o presidente nacional do PSB, por ter traído Ricardo Coutinho, aliado que, à época, ajudou a elegê-lo governador, com quem rompeu relações tão logo assumiu o mandato; ingrato, por ter demonstrado ingratidão ao partido que o elegeu; e mentiroso, porque faltou com a verdade em relação à dissolução do diretório do PSB da Paraíba, que não sofreu intervenção, como disse João Azevêdo, mas uma “dissolução espontânea, segundo Carlos Siqueira”.
“Vamos entrar com uma ação cobrando o que o partido gastou na campanha na Paraíba. João recusou o grande patrocinador da sua eleição e começa na política muito mal. Isso demonstra que, desde o início do governo, ele começou a preparar a traição”, disse Carlos Siqueira, ao informar o ingresso do partido com Ação na Justiça contra João Azevêdo.
Ainda de acordo com Carlos Siqueira, o governador demonstrou ingratidão ao partido e aos que ajudaram a elegê-lo. “É bom que toda a Paraíba saiba que ele (João) vetou o nome de Ricardo Coutinho mostrando sua ingratidão, para dizer o mínimo”.
O presidente nacional do PSB disse ainda que nunca tinha visto uma situação como a que aconteceu na Paraíba. “O diretório foi dissolvido, não fomos nós que dissolvemos e quando ele (João) fala em intervenção não está falando a verdade. O que houve foi a dissolução espontânea”, afirmou.
Da Redação, com Portal Correio