terça-feira, 14 de junho de 2022

O Brasil ainda precisa ter mais doadores para comemorar com entusiasmo o Dia Mundial do Doador de Sangue

De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), apenas 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue no Brasil, o que corresponde a somente 1,6% da população brasileira. Atualmente, são coletadas, cerca de 3,6 milhões de bolsas/ano, mas, nosso potencial seria imensamente maior caso mais pessoas se interessassem em doar. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde tenha reduzido a idade mínima de 18 para 16 anos (com autorização do responsável) e aumentou de 67 para 69 anos a idade máxima para estimular a doação de sangue no País, ainda há muita escassez de doador o que deixa os estoques dos hemocentros, em muitos momentos, em situação crítica. Nesta terça-feira (14) é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue.

A direção do Hemocentro da Paraíba, por exemplo, há poucos dias fez um apelo para que mais pessoas fossem doar haja vista os níveis críticos dos estoques, principalmente, os de RH Negativo que são mais raros. E, neste 14 de Junho, quando se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue, do indivíduo que num ato voluntário, de solidariedade e de amor, salva até quatro pessoas com o seu gesto, fica o lembrete da Diretora Geral do Hemocentro da Paraíba, Shirlene Gadelha. “Será que podemos quantificar quanto vale uma vida, claro que não, mas podemos afirmar que vale abraços, sorrisos e muitas histórias e que o doador de sangue tem um papel importante para que tudo isso aconteça”, destaca ela, parabenizando os doadores pelo seu Dia.

E, na Paraíba, tem uma empresa que, particularmente, acompanha dos bastidores a rotina do Hemocentro e desenvolve um papel fundamental para que as doações cheguem a quem precisa de forma íntegra, inviolável e saudável. Trata-se da Gestec- Gestão de Tecnologia e Engenharia Clínica e Hospitalar. Desde a cadeira que o doador senta, passando pela balança de pesagem dele e de todos os demais equipamentos que coletam, armazenam e avaliam o sangue doado, tem o acompanhamento atento, profissional e responsável da equipe da Gestec.

“Quando o doador chega ao Hemocentro, ele senta para fazer a triagem e ele é pesado, essa balança a gente faz o conserto, a calibração e a manutenção preventiva. Quando ele é encaminhado para doar, a manutenção da cadeira que ele senta é feita por nós, o equipamento (homogeneador) que a bolsa fica balançando nós fazemos a manutenção. Quando termina a doação, a selagem da bolsa de sangue é feita por um equipamento que a gente é quem faz a manutenção, assim como nos equipamentos que fazem as análises do sangue. A pipeta usada na dosagem da análise também é verificada por nossos técnicos. As balanças que fazem as pesagens, os equipamentos que fazem a separação dos componentes do sangue, a freezer que mantém as coletas, enfim, toda a rede do Hemocentro Paraíba é atendida por nós de forma preventiva e corretiva também”, destaca o diretor da Gestec, Luís Carlos Alves da Silva.

Ele adianta que de João Pessoa até Catolé do Rocha, a Gestec é a responsável por essas manutenções preventivas e corretivas do Hemocentro Paraíba. “Atuamos em Guarabira, Itabaiana, Campina Grande, Picuí, Monteiro, Princesa Isabel, Itaporanga, Piancó, Patos, Catolé do Rocha, Sousa e Cajazeiras, além da capital paraibana. Portanto, neste Dia do Doador, queremos reiterar nossa responsabilidade e compromisso para que esse ato de amor, de fato, se concretize da forma mais eficiente e eficaz possível e também parabenizar a todos os doadores por esse ato voluntário, sem o qual não existiria sangue e muitas vidas seriam perdidas por isso”, finaliza Luís Carlos.


Assessoria