Os dados constatam com os protestos estudantis que se espalharam pelo estado nas duas últimas semanas contra as péssimas condições das escolas da rede estadual da Paraíba. De acordo a matéria publicada na página do TCE, a fiscalização constatou que em 80 das 94 escolas fiscalizadas os auditores não identificaram quaisquer indícios de realização de “reforma, recuperação e/ou pintura”. Ou seja, 86% das escolas estaduais. 11 escolas (14%) estão completamente sem aulas.
Um resumo dos principais itens do relatório da auditoria do TCE você verifica abaixo ou no link: https://tce.pb.gov.br/noticias/tce-pb-apresenta-relatorio-da-auditoria-coordenada-em-278-escolas-e-constata-que-em-184-nao-ha-indicios-de-reforma-recentemente
·51 escolas estaduais (55%) das 94 fiscalizadas não há acesso à internet;
·65 não têm laboratórios (70%);
·38 não há biblioteca (41%);
·37 não há local adequado para a prática esportiva (40%);
·41 não têm banheiros destinados exclusivamente aos alunos (44%);
·64 não há extintores ou outro equipamento de combate a incêndio (70%).
·Em apenas 18 escolas as salas de aula possuem ar-condicionado e em 22 não possuem iluminação adequada.
·55 escolas (61%) não são adaptadas para portadores de necessidades especiais bem refeitórios em condições adequadas para os alunos
·Um resumo do estado aterrador da situação das escolas estaduais paraibanas. É bom continuar insistindo nessa lembrança. O governo João Azevedo teve os dois anos da pandemia de coronavírus, período em que as escolas permaneceram fechadas, para promover as reformas e melhorias necessárias. Como o TCE constatou, nada foi feito.
·E o governador não tem nada a oferecer à educação pública estadual, a não ser as velhas promessas. De acordo com o que ele disse aos estudantes durante os protestos realizados na plenária do Orçamento Democrático em Mamanguape, nada será resolvido no curto prazo.
Redação