“A mulher está presente na corporação desde 1987, quando começaram a ser formadas as primeiras turmas do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar da Paraíba (CFO PM PB). Mas, a exemplo do concurso público atual, menos de 10% do total das vagas são destinadas para as mulheres que desejam se candidatar. Isso já deveria ter mudado há muito tempo, com aumento dessa porcentagem tão injusta que só reforça a desvalorização da presença feminina”, declarou.
Segundo Rebeca, essa falta de vagas é reflexo de vários fatores que colaboraram para que a mulher tivesse seu espaço limitado dentro da Polícia e outras instituições e esse tipo de atitude não cabe mais para uma geração que vive em 2022. “A mulher sofreu um desfavorecimento histórico em relação ao homem e esses números apenas comprovam isso, infelizmente”.
Hoje, a instituição é predominantemente masculina e o machismo é algo ainda bastante presente no meio. “As mulheres lutam todos os dias para combater pequenos atos, gestos e palavras que reforçam esse tipo de discriminação. A mulher merece ser tratada com respeito.”, complementou.
Assessoria