Veneziano afirmou que a
insensibilidade do governo é tamanha que, este ano, no momento mais crucial da
pandemia do novo coronavírus até agora, o governo resolve autorizar o reajuste;
e até mesmo antecipá-lo em 15 dias. “Quando esperávamos que o governo evitasse
o reajuste neste momento, ele não só autoriza como antecipa esse aumento, como
se a população estivesse em condições de tudo suportar”.
O senador paraibano lembrou
que os sucessivos reajustes nos alimentos, nos combustíveis e, agora, mais este
aumento nos medicamentos, vem num momento em que a população clama pelo auxílio
emergencial que, na sua opinião, não deveria nem ter sido suspenso no ano
passado.
Outro ponto levantado pelo
parlamentar é que o valor definido pelo governo para a volta do auxílio não
atende, nem de longe, as necessidades da população. “Só para ter uma ideia, já
há estados no Brasil comercializando um botijão de gás por R$ 120, como é o
caso do Amapá. Então, um auxílio de R$ 150, R$ 200 ou R$ 250 mal dará para
comprar um botijão de gás e uma cesta básica. É muito pouco”, lamentou
Veneziano.
Ele disse que o Brasil
poderia utilizar de suas reservas financeiras para custear um auxílio mais
adequado às necessidades do brasileiro, como estão fazendo outros países. “A
reserva financeira de uma Nação é justamente para momentos como este que
estamos vivendo, de pandemia, de necessidade extrema e urgente. O governo
poderia, sim, utilizar uma pequena parte de suas reservas para socorrer a
população”, salientou o Vice-Presidente do Senado.
Assessoria de Imprensa
Senador Veneziano Vital do
Rêgo – MDB/PB