Segundo divulgação na
Imprensa, o Banco do Brasil disponibilizou recursos de R$ 16 bilhões para o
custeio antecipado das atividades agrícolas para o período agrícola 2021/22. Já
a Caixa anunciou a ampliação do Custeio Agro Antecipado para R$ 12 bilhões. No
caso específico do Banco do Brasil, os recursos foram direcionados aos
produtores de lavouras de soja, milho, algodão, café, arroz e também de
cana-de-açúcar. No âmbito do Pronamp, que é destinada ao médio produtor, a taxa
cobrada pelo BB será de 5% ao ano, com prazo de até 14 meses e teto de R$ 1,5
milhão. Já para o custeio agropecuário aos grandes, a taxa cobrada é a partir
de 6% ao ano, também pelo prazo de até 14 meses. Nesse caso, o teto é de R$ 3
milhões.
Os recursos da Caixa atendem
a diversas finalidades, especialmente para financiar as despesas do ciclo de
produção das principais culturas do país, como soja, milho, algodão, arroz,
feijão, mandioca e café, e atividades pecuárias. Os pequenos agricultores terão
acesso ao financiamento até junho deste ano a taxa de juros a partir de 2,75%
ao ano, médios a partir de 4% e demais a partir de 5%.
No custeio antecipado, o
produtor rural pode usar o crédito para adquirir previamente insumos agrícolas
ou pecuários, como sementes e mudas, fertilizantes, pesticidas, ração e
medicamentos. Na atividade pecuária, essa modalidade de financiamento
possibilita, ainda, que sejam financiadas a limpeza e a reforma de pastagens e
a silagem, entre outras. As atividades aquícolas e pesqueiras (industrial ou
artesanal) também são beneficiadas.
Assessoria