quinta-feira, 11 de março de 2021

Complexo de Patos recebe doação de um celular que será utilizado nas videochamadas de pacientes internados com Covid

O Serviço Social do Complexo Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) ganhou um instrumento que vai impactar positivamente e de forma importante o cotidiano dos pacientes de Covid da unidade. Trata-se de um celular, doado pelo diretor da Clindimagem, empresa que assumiu o Centro de Diagnóstico por Imagem do Complexo, Juan Demetrios. Sensibilizado com o distanciamento e isolamento que o Covid impõe aos pacientes e sabedor que as videochamadas do hospital eram feitos com celulares de profissionais da unidade, ele resolveu fazer a doação do equipamento. O equipamento foi entregue na manhã desta quinta-feira (11) e recebido pela assistente social, Maria do Socorro da Silva. Tão logo seja carregado, vai ser colocado, exclusivamente, à disposição das videochamadas.

“Com esse momento de pandemia e o isolamento que a doença requer, nos sensibilizamos com essa situação e doamos esse celular que propicia essa aproximação e, consequentemente, traz mais tranqüilidade aos pacientes e seus familiares, facilitando também essa ação para os profissionais do Complexo”, disse Juan. A direção do CHRDJC agradeceu o apoio e elogiou a iniciativa. “Ficamos muito gratos com esse gesto que vai facilitar essa comunicação”, disse o diretor geral, Francisco Guedes.

As videochamadas da unidade são realizadas de segunda a sexta e são mediadas pela psicóloga, Pryscilla Guedes, que todas as tardes, tem essa missão de mediar os diálogos de pacientes com suas famílias. “Todos os dias realizo visitas nas UTI’s e enfermarias para identificação dos pacientes conscientes e orientados e que estejam em condições clínicas e psicológicas para a realização das videochamadas”, explica ela, lembrando que os pacientes que ficam nas Enfermarias têm autorização de ficar com o próprio celular e já se comunicam com os familiares. Os de UTI não podem ficar com os aparelhos, mas são contemplados com as videochamadas quando estão em condições de se comunicar. As ligações duram entre dois e cinco minutos, em média, e dependem muito da condição do paciente e do fluxo das conversas.

A lista dos números de telefones dos pacientes é fornecida pelo Serviço Social e quando o paciente não possui aparelho ou não tem um telefone compatível com a realização de chamada de vídeo, até a doação do celular era utilizado o celular do Núcleo de Regulação Interna – NIR ou da própria psicóloga, já que as chamadas via WhatsApp são gratuitas.


Assessoria