“Com esse momento de
pandemia e o isolamento que a doença requer, nos sensibilizamos com essa
situação e doamos esse celular que propicia essa aproximação e,
consequentemente, traz mais tranqüilidade aos pacientes e seus familiares,
facilitando também essa ação para os profissionais do Complexo”, disse Juan. A
direção do CHRDJC agradeceu o apoio e elogiou a iniciativa. “Ficamos muito
gratos com esse gesto que vai facilitar essa comunicação”, disse o diretor
geral, Francisco Guedes.
As videochamadas da unidade
são realizadas de segunda a sexta e são mediadas pela psicóloga, Pryscilla
Guedes, que todas as tardes, tem essa missão de mediar os diálogos de pacientes
com suas famílias. “Todos os dias realizo visitas nas UTI’s e enfermarias para
identificação dos pacientes conscientes e orientados e que estejam em condições
clínicas e psicológicas para a realização das videochamadas”, explica ela,
lembrando que os pacientes que ficam nas Enfermarias têm autorização de ficar
com o próprio celular e já se comunicam com os familiares. Os de UTI não podem
ficar com os aparelhos, mas são contemplados com as videochamadas quando estão
em condições de se comunicar. As ligações duram entre dois e cinco minutos, em
média, e dependem muito da condição do paciente e do fluxo das conversas.
A lista dos números de
telefones dos pacientes é fornecida pelo Serviço Social e quando o paciente não
possui aparelho ou não tem um telefone compatível com a realização de chamada
de vídeo, até a doação do celular era utilizado o celular do Núcleo de
Regulação Interna – NIR ou da própria psicóloga, já que as chamadas via WhatsApp
são gratuitas.