quarta-feira, 3 de março de 2021

Campina registra em uma semana aumento de 44% para novos casos de covid-19 e dados contradizem posição da PMCG

Um Relatório de Pesquisa divulgado na última segunda-feira (1º), pelo professor Josenildo Brito de Oliveira, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), sobre os novos casos de covid-19 em Campina Grande, revela que a doença segue em uma tendência de alta. Nos últimos dias, o trabalho do professor registrou que o município teve um aumento de 44% em novos contaminados pela pandemia. 

Os dados rebatem o discurso e as medidas de contenção da doença adotadas pelo prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) na cidade.

“A cidade segue com números crescentes e preocupantes. No âmbito estadual, os dados também são alarmantes. A Paraíba vem registrando alta no crescimento dos óbitos há um mês, e, somente na última semana, houve um crescimento de 11,4% no número de mortes”, explicou o professor.

Até o próximo sábado (6), segundo a pesquisa, estima-se que a Paraíba alcançará a marca de 228.713 casos da doença, com 4.592 óbitos registrados. Já Campina Grande deve chegar aos 21.334 casos, contabilizando 578 mortes. O projeto estuda dados obtidos através do site da Universidade Johns Hopkins (EUA) e do Ministério da Saúde e governos de PB e SP. Também conta com a colaboração do estudante Pedro Barbosa (UAEP/CCT).

Posição da PMCG – Há poucos dias o prefeito adotou algumas medidas no novo decreto, como a determinação de fechamento de bares, restaurantes, lojas de conveniência e praças de alimentação às 23h, capacidade máxima de 100 pessoas em eventos como casamentos e formaturas e permissão de ocupação de 50% em igrejas.

Ainda de acordo com Bruno, a fiscalização do cumprimento do novo decreto será intensificada e a punição se dará em três etapas. Na primeira etapa, em caso de descumprimento do decreto, haverá autuação, em caso de reincidência, haverá autuação e fechamento do estabelecimento por sete dias. Já em caso de nova reincidência, haverá multa e fechamento do estabelecimento por 14 dias. A que tudo indica essas medidas não vem surtindo efeito na escalada de novos casos.


Redação