Futuro ministro participou de entrega das vacinas AstraZeneca no Rio
Ao participar ao lado do
ministro Eduardo Pazuello da cerimônia de entrega das vacinas
Oxford/AstraZeneca fabricadas em Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro,
Queiroga defendeu que é preciso haver protocolos uniformizados de assistência
nas unidades de terapia intensiva (UTIs) no Brasil.
“Temos que transferir as
expertises dos grandes centros para as unidades de terapia intensiva nas
cidades que estão mais distantes, nos estados menores, de tal sorte a utilizar
recursos de tecnologia de informação e comunicação como a telemedicina para que
a gente consiga melhorar os resultados. É preciso garantir um atendimento mais
rápido ao paciente para evitar que a doença progrida”, disse Queiroga.
De acordo com o sucessor de
Eduardo Pazuello, o país vai conseguir reduzir as mortes provocadas pela
covid-19 com políticas de distanciamento social, que permitam diminuir a
circulação do novo coronavírus, e com a melhora da capacidade assistencial dos
serviços hospitalares.
Queiroga voltou a destacar a
importância de a população aderir às medidas de enfrentamento ao novo
coronavírus. “Não adianta só o governo ficar recomendando o uso de máscaras, se
as pessoas não são capazes de aderir a esse tipo de medida simples, que não
demanda grande esforço. O governo recomenda, por exemplo, redução de
aglomerações fúteis e as pessoas ficarem fazendo festas nos finais de semana,
contribuindo para a circulação do vírus”, afirmou o médico.
Fiocruz
A Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) entregou hoje ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) um lote de
500 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19, fabricadas em
Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro. O lote foi produzido a partir do Ingrediente
Farmacêutico Ativo (IFA) importado.
Mais 580 mil doses serão
disponibilizadas até sexta-feira (19), totalizando um lote com 1,080 milhão de
doses de vacina produzidas no Brasil.
Agência Brasil