O parlamentar lembra que a
ditadura militar prendeu centenas de milhares de pessoas e dezenas de milhares
foram torturadas, muitos até hoje estão desaparecidos. “Mais de 400 brasileiros
foram mortos pelos órgãos de repressão – e muitos deles figuram como
desaparecidos até hoje. Os direitos de expressão, manifestação e organização
foram suprimidos. Foi um tempo negro na história de nosso país e não um período
que deva ser lembrado em forma de celebração, mas sim de protestos e indignação
para que nunca mais voltemos a esses tempos sombrios”, reiterou Jeová,
destacando que “a democracia pertence ao povo e não pode ser tutelada por
ninguém”.
Ainda segundo o deputado,
não cabe em nenhuma conjuntura, principalmente, no cenário em que vivemos hoje
enaltecer um feito tão negro de nossa história. “A população brasileira, em
meio a enormes dificuldades, soube encontrar brechas e abrir caminhos para
resistir e reconquistar a democracia. Saiu desse período terrível mais forte,
mais madura e mais experiente. A duras penas, reconquistamos a liberdade de
expressão, a condição de escolher nossos representantes, embora as escolhas nem
sempre recaiam sobre os melhores, e o país se reencontrou. Ditadura, nunca
mais!", finalizou Jeová Campos.