Em sua fala, o parlamentar
destacou a devoção como Simão se comportava na Cagepa, onde atuava a mais de
três décadas tendo inclusive ocupado o cargo de gerente regional da Companhia
em Campina Grande. “Simão era um profissional dedicadíssimo e todas as vezes
que busquei a Cagepa para tratar de questões ligadas a Companhia, ele sempre
esteve de braços abertos, inclusive o nosso projeto de fazer uma expansão trazendo
água do açude de São Gonçalo, a partir da adutora de Marizopolis, para o distrito
Divinópolis, de Cajazeiras, contou com a dedicação e empenho do engenheiro
Simão assim como outras demandas”, destacou Jeová.
A morte de Simão simboliza
esse momento de angústia que muitas famílias estão vivendo. “Eu mesmo lamento
informar que a mãe de dois de meus filhos, está hospitalizada em João Pessoa e
nós não temos vacina, nem para comprar, porque o governo federal obstrui a
compra de vacinas. A Pfizer, no ano passado, ofereceu 70 milhões de dose de
vacina ao governo brasileiro e até agora o Brasil não tem um contrato com a
empresa e já falta vacina em várias cidades para continuar a campanha de
vacinação”, lamentou Jeová.
O deputado lembrou que a
falta de vacina é um problema mundial, mas, que o Brasil poderia estar numa
situação mais tranquila se o governo federal não tivesse sido tão negligente.
“Os governos que acordaram para o problema mais cedo, que foram diligentes e
que tiveram preocupação com a vida de seu povo trataram de fazer aquisição de
vacinas e estão melhores que a gente. Os EUA, por exemplo, que foram campeões
de mortes diárias, não é mais, consequência da vacinação. Hoje, o número de
óbitos dos EUA comparado com o Brasil é menor, proporcionalmente, já que a
população de lá é maior. Mas, lá o governo já vacinou 70 milhões de pessoas e a
gente contabiliza apenas 1,76% da população brasileira imunizada com as duas
doses”, lamentou Jeová, desejando que o novo ministro da Saúde, o paraibano
Marcelo Queiroga, tenha autonomia para trabalhar e enfrentar essas questões não
sendo subserviente. “Não adianta ser competente, se o ministro não tiver
autonomia. Pazuello só fez o que Bolsonaro quis”, finalizou Jeová.
Assessoria