O censo de meio dia, desta
segunda-feira (22), aponta que dos 32 leitos de UTIs Covid do Complexo, 31
estão ocupados com pacientes que precisam de cuidados intensivos e dos 32
leitos de Enfermarias, 26 estão ocupados. No Noaldo Leite, onde foram
instalados cinco leitos de UTI e 12 de Enfermaria para atendimento de pacientes
Covid, num suporte emergencial ao Complexo, a situação não é diferente. O censo
mais atual mostra que dos cinco leitos de UTI, dois estão ocupados e dos 12,
metade deles já estão com pacientes.
“O aumento das taxas de
ocupação oscila muito, tanto que temos três censos diários para monitorar essa
situação, mas, constatamos que nos últimos dias nossa taxa de ocupação tem
crescido e se mantido em alta, tanto para leitos de UTI, quanto de
Enfermarias”, afirma a diretora técnica do Complexo, a médica Jaqueline
Andrade. Segundo ela, o reflexo das medidas restritivas de circulação de
pessoas impostas pelos decretos dos governos estadual e municipal só serão
sentidos nos próximos dias. “Por enquanto, ainda estamos contabilizando casos
de pessoas contaminadas nos últimos 15 dias, justamente, a época em que foram
lançados os decretos restringindo a circulação de pessoas com o intuito de
reduzir o contágio da doença”, explica a médica.
Ela lembra que mesmo com a
abertura de mais leitos, se muitas pessoas ao mesmo tempo desenvolverem os
sintomas graves da doença e precisarem de internação não haverá vagas para todo
mundo. “Abrimos recentemente mais 11 leitos de UTI e mais 24 enfermarias Covid
graças à parceria com o Noaldo, mas, mesmo assim, já atingimos a capacidade
máxima de internação em alguns momentos”, finaliza ela, reforçando o apelo de
que as pessoas também precisam colaborar para que a rede hospitalar não entre
em colapso.
Assessoria