“Ufa!
Após ‘listão’ da Odebrecht muitos grupos e pessoas pararam para refletir o que
de fato ocorre em nosso país; não por acaso algumas empresas de comunicação
mentiram ao dizer que o PSOL e o PCB receberam dinheiro ilegal, essas empresas
não querem o fortalecimento de novas direções que não tenham orientados pelo
golpe, que sejam de fato diferentes e estejam do lado dos/as trabalhadores/as”,
foi a afirmação do Presidente do PSOL da Paraíba, Tárcio Teixeira, após os
poucos dias de quase estabilidade no Brasil provocada pela divulgação da lista
da Odebrecht.
As
declarações de Tárcio tentam dialogar com os questionamentos de milhares de
pessoas que estão perplexas com uma lista conhecida desde a 23ª fase da
operação Lava Jato e que só agora foi liberada pelo Juiz Sérgio Moro, ao
contrário do que ocorreu com nomes de fases seguintes e divulgadas de imediato;
o que fez muitos/as se perguntarem por quais motivos Moro vazou informações de
forma tão seletiva e guardou outras.
No
caso da Paraíba, além do já conhecido processo ligado a Cássio Cunha Lima
(PSDB/PB) que o referido Juiz guarda em sua gaveta há um bom tempo, foi a vez
da população conhecer que Cássio, Cícero Lucena, também do PSDB, e Aguinaldo
Ribeiro (PP/PB), são outros nomes que estão na lista da Odebrecht; além de
nomes nacionais como Aécio Neves (PSDB/MG) e Romero Jucá (PMDB/RR).
Centenas
de outros nomes aparecem na Lava Jato, mas apenas quatro partidos, entre os que
possuem registro legal, não receberam recurso das empresas envolvidas na
Operação Lava Jato, PSOL, PSTU, PCB e PCO. Para o presidente do PSOL na Paraíba
não é por acaso, ele afirma que: “são partidos que tem um alinhamento de
esquerda, diferente do PT que há anos resolveu governar em parceria com o PMDB
de Sarney e Eduardo Cunha, que em diversas votações não tiveram o mínimo
constrangimento em votar conjuntamente com o DEM ou o PSDB no Congresso
Nacional em projetos que retiram direitos”.
Perguntado
sobre qual caminho do PSOL seguirá, se é pelo fica Dilma ou pelo fora Dilma,
Tárcio é direto ao afirmar ser pelo fora Dilma em 2018, que o PSOL deve ser
fortalecido enquanto alternativa, mas completa: “os Governos do PT há um bom
tempo não estão com os/as trabalhadores/as, somos oposição de esquerda ao atual
governo que retira direitos votando em parceria com o PSDB e o PMDB, mas antes
de qualquer coisa somos defensores/as da liberdade, da democracia, somos contra
o golpe e vamos convocar nossa militância para os atos do dia 31 de março,
contra a atual política econômica do Governo, pelo Fora Eduardo Cunha, Contra o
Ajuste Fiscal do Governo Dilma e em Defesa da Democracia; não adianta tirar
Dilma e deixar Temer, Cunha ou Renan, eles/as passam, a democracia e a
liberdade precisa ficar”.
Assessoria de Comunicação do PSOL-PB