O deputado estadual, Jeová
Campos, se reúne na próxima segunda-feira (07) com o superintendente da SUDENE,
João Paulo, em Recife
O segundo local do mundo
onde se tem a maior incidência de radiação solar fica na Paraíba, nas
imediações da cidade de São Gonçalo, mas, atualmente, todo esse potencial é
desperdiçado. Mas, se depender do presidente da Comissão de Desenvolvimento,
Turismo e Meio Ambiente da ALPB, deputado estadual Jeová Campos e um grupo de
estudiosos do clima, esse desperdício está com os dias contados. Na próxima
segunda-feira (07), o parlamentar vai se reunir com o presidente da SUDENE,
João Paulo, para ver de que forma a instituição pode contribuir com um projeto
de aproveitamento da energia solar e eólica, que aproveitará o potencial de
energia limpa existente na Paraíba. O encontro está marcada para às 9h, em
Recife.
Além do deputado, o
coordenador técnico do Comitê de Energia Renovável do Semi Árido, César
Nóbrega, o professor da área de Engenharia Elétrica e Eletrotécnica do IFPB,
Walmeran Trindade, o professor da UFPE, Heitor Scalambrini, o ex-deputado Chico
Lopes e o assessor do gabinete de Jeová, Hugo Feitosa, vão participar da
reunião.
“Vamos provocar a SUDENE e
pedir ajuda para aproveitarmos esse enorme potencial, que nos é dado de graça,
pela natureza colocando, desta forma, a Paraíba no caminho do aproveitamento
das energias consideradas limpas e renováveis”, disse Jeová.
Ainda segundo o
parlamentar, a natureza também foi pródiga com a Paraíba que tem um grande
potencial de silício, um dos principiais materiais utilizados na fabricação de
células fotovoltaicas que captam a luz solar transformando-a em energia.
“Precisamos ver de que forma aproveitamos esse potencial para gerar novos
negócios emprego, trazer investimentos e, sobretudo, estimular o uso de energia
renovável”, destaca Jeová.
E uma das propostas para
utilização da radiação solar que existem em abundância no sertão paraibano é
criar arranjos produtivos locais, utilizando a tecnologia nacional de produção
desde a célula até o módulo, já desenvolvida pela PUC do Rio Grande do Sul. “As
células fotovoltaicas e toda a tecnologia utilizada no Brasil para captação de
energia solar é importada, o que
encarece os custos de implantação de projeto com, esse objetivo, mas a PUC-RS
tem o domínio desta essa tecnologia, porque não utilizá-la em projetos pilotos
na Paraíba”, sugere Jeová.
Ascom