Numa propositura do
presidente do Poder Legislativo cajazeirense – Vereador Nilson Lopes, à Câmara
Municipal realizará logo mais a partir das 18hs00, uma Sessão Solene em
homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Na oportunidade, serão
entregues (seis) títulos de cidadania para (seis) mulheres; Elizabeth
Rodrigues, Sandra Belchior, Socorro Ferreira, Risomar Alves, Maria Elza Gomes e
Maria Gorete Videris.
O presidente da Comissão
dos Direitos das Mulheres da Câmara Municipal de Cajazeiras – Vereador Jucinério
Félix e demais pares, convida toda sociedade para prestigiar a referida
solenidade e entrega das honrarias.
Dia
Internacional da Mulher: por que é celebrado em 8 de março?
A tradição de reservar uma
data para reivindicar a igualdade de direitos da mulher é centenária. Nesta
terça, 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher na maioria dos
países. Entretanto, um longo caminho foi percorrido até que essa data surgisse.
Nesse caminho, a efeméride – que surgiu com espírito e iniciativa sindicalista
– evoluiu, mudou de dia e perdeu a palavra trabalhadora do seu título. No dia 8
de março – data oficializada pela ONU em 1975 – pleiteia-se a igualdade
completa de direitos. Entre as homenagens, Google dedica um doodle especial
para esta busca, que é interativo com imagens de mulheres de várias partes do
mundo.
A ideia de um dia
internacional da mulher surgiu no final do século XIX, mas foram diferentes
fatos no século XX que derivaram para a celebração que conhecemos hoje. Um
deles, talvez o mais simbólico, mas não o único, ocorreu em 25 de março de
1911, quando 149 pessoas, a maioria mulheres, morreram no incêndio da fábrica
Triangle Shirtwaist, em Nova York. O incidente revelou as penosas condições nas
quais trabalhavam as mulheres, muitas delas imigrantes e muito pobres. Não foi
um fato isolado – três anos antes, houve outro incêndio em circunstâncias
similares, mas foi a tragédia de 1911 que suscitou grandes mobilizações e marcou
no calendário uma data que já havia começado a ser celebrada dois anos antes,
também em Nova York, onde as Mulheres Socialistas, seguindo uma orientação
partidária, havia comemorado pela primeira vez o Dia Nacional da Mulher. Foi em
28 de fevereiro de 1909, e mais de 15.000 mulheres saíram às ruas para
reivindicar melhores salários, redução da jornada de trabalho e direito ao
voto.
Em 1910, a Internacional
Socialista proclamou o Dia Internacional da Mulher para reivindicar o sufrágio
feminino, a não discriminação trabalhista, o acesso à educação e outros
direitos fundamentais. A conferência não decidiu um dia concreto, mas foi
decisiva: a data começou a ser comemorada no ano seguinte. Alemanha, Áustria,
Dinamarca e Suíça o celebraram em 19 de março, com comícios dos quais
participaram mais de um milhão de pessoas, a imensa maioria mulheres.
Dos Estados Unidos e
Europa Central, essa data combativa começou a se espalhar para outras regiões.
Em fevereiro de 1913, as mulheres russas celebraram o Dia Internacional da
Mulher, que em outros países começava a ser fixado em 8 de março. Quatro anos
depois, em 1917, como reação à morte de mais de dois milhões de soldados na
guerra, as russas convocaram uma greve para o último domingo de fevereiro. Os
protestos e manifestações que tiveram início naquele 23 de fevereiro – 8 de
março no calendário gregoriano usado em outros países – conduziram a uma
mobilização geral que provocou a abdicação do czar e a nomeação de um Governo
provisório que lhes concedeu o direito ao voto.
Com o passar dos anos,
foram se incorporando outros países – a China, em 1922, por exemplo – e
mulheres de todo tipo de realidade, até que o 8 de março se tornou um momento
de confluência para reivindicar a igualdade de direitos para todas e recordar
que ela ainda não foi alcançada.
Assessoria