Vitalzinho, como é conhecido
em seu estado, a Paraíba, apresentou Moção de Aplauso pela passagem do Dia do
Advogado e pediu que ela fosse enviada à Ordem dos Advogados do Brasil – OAB,
considerada por ele “celeiro e bastião da democracia, dos direitos humanos e
que defende intransigentemente o cidadão brasileiro”.
Em seu pronunciamento, o
Ministro Vital citou o respeito que o TCU nutre pelos advogados da corte,
citando o Art. 133 da Constituição, segundo o qual “o advogado é indispensável
à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no
exercício da profissão, nos limites da lei”. “O Artigo 133 da Constituição foi
sábio em dizer que o advogado é indispensável à administração da justiça e
inviolável nos seus atos e, certamente, os nossos advogados tem o respeito dos
seus ministros. Nós tratamos aqui os advogados com o respeito que eles têm.
Aprendi isto nesta corte”.
Homenagem
ao Tribuno Vital do Rêgo
Um dos momentos mais
emocionantes da sessão do TCU foi quando o Ministro Vital do Rêgo falou do seu
pai, lembrado como exemplo de advogado e de dedicação à advocacia. Vitalzinho,
que também é advogado, lembrou que sua família é constituída por advogados, o
que muito contribuiu para a sua formação profissional.
“Sou formado em uma família
de advogados. Meu pai e meus avós foram advogados a vida inteira, em que pese
terem desenvolvido outras atividades no mundo político e eu, como advogado,
aprendi muito dentro de casa. Meu pai foi advogado por 50 anos,
ininterruptamente. Ele passou 10 anos à frente da Ordem dos Advogados do
Brasil, seccional paraibana, e foi o idealizador e construtor do prédio da OAB,
com seus recursos de honorários advocatícios”, lembrou o Ministro. “Meu pai,
pra mim, é uma legenda, exemplo de advogado militante que marcou muito a minha
vida”.
Vitalzinho confidenciou um
fato marcante relacionado ao seu pai, já em seus últimos dias de vida, quando,
passando por um tratamento do câncer que acabou por causar a sua morte, o
tribuno fez questão de comparecer pessoalmente à sede da OAB Paraíba para
votar, numa eleição para a escolha da nova diretoria da entidade.
“Meu pai, no final da vida,
quando o câncer, lamentavelmente, já estava espalhado, inclusive com metástases
ósseas, no dia da eleição da OAB, na última eleição da OAB, na sua última
exposição pública, ele saiu do hospital para votar. Chegou ao prédio da OAB que
ele havia construído e foi aplaudido pelas duas chapas. Foi o momento de
despedida pública do meu pai, do público com o qual ele conviveu”, relatou
Vitalzinho.
Segundo o Ministro, esse foi
um fato muito marcante em sua vida. “Como advogado, digo que foi um dos
momentos mais importantes, dos mais emocionantes da minha vida, eu levando meu
pai, já com dificuldade de andar, e ele foi lá e votou. Votou para dizer:
‘estou aqui como advogado, na casa dos advogados, dos direitos humanos’, casa
que ele construiu, e isso me marcou muito”.
Vitalzinho citou ainda o
quanto o Dia 11 de Agosto era marcante em sua casa, junto de sua família, pelas
comemorações proporcionadas pelo seu pai. “O dia 11 de agosto era uma das datas
mais comemoradas na minha casa, porque era o dia do advogado, e hoje eu
amanheci me lembrando do meu pai e das comemorações que ele fazia na OAB e, por
isso, queria transmitir aos senhores este gesto de lembranças e de saudade”.
Assessoria de Imprensa