Em julho último, o deputado
paraibano protocolou um requerimento na ALPB que sugeria a realização de ações
em defesa da não privatização deste importante monumento público. “O Forte é de
fundamental importância para a história e cultura do povo brasileiro e, de modo
especial, para a sobrevivência dos paraibanos, profissionais do artesanato e do
turismo, que trabalham diariamente naquele espaço e que com a privatização
serão prejudicados”, afirma o parlamentar.
Desde 1991, a Fortaleza é
administrada por grupos e instituições culturais da comunidade local, época que
assumiram a manutenção da edificação que encontrava-se abandonada e desde então
é mantida, unicamente, pela sociedade civil, sem contar com recursos
financeiros de nenhuma esfera do Poder Público, sendo uma das maiores, mais bem
conservadas e visitadas do Brasil. “A Fortaleza funciona como um Centro
Cultural, como Ponto de Cultura, de uso intenso pela comunidade, com
exposições, comercialização de artesanato, realização de eventos culturais,
artísticos e turísticos diversos, cerimônias, além de abrigar as atividades de
vários segmentos da cultura local gerando, consequentemente, renda, uso,
ocupação e sua revitalização. Portanto, não há sentido em falar de privatização
de um espaço já tão bem utilizado”, reforça o parlamentar paraibano.
Ainda segundo Jeová, mesmo
sendo bem utilizado, o Ministério do Turismo ao publicar o decreto incluindo o
monumento de Cabedelo desconsiderou toda essa realidade local e sem a audição
das pessoas do lugar. “É importante destacar que, no caso da Fortaleza Santa
Catarina, essa tentativa de privatizar parte de premissas equivocadas, que nem
de longe justificam ou são aplicáveis, pois o espaço não é devoluto, nem está
sem uso e, na verdade, é muito bem usado pela população”, argumenta Jeová.
Assessoria