Pedro Cunha Lima lamentou que o Brasil, seja “um país indecente, aonde só gente pobre vai para a cadeia”. Ele insinuou que há provas apuradas em investigações quanto ao envolvimento do ex-governador socialista na Operação Calvário, do Gaeco e Ministério Público Federal, sobre desvio de recursos públicos da Saúde e da Educação na Paraíba, em conexão com organizações sociais que foram contratadas por RC para administrar hospitais da rede oficial.
“A Paraíba inteira pode ouvir a voz do presidiário Ricardo Coutinho, nós áudios capturados pela polícia. Ele tem que voltar para a cadeia, pois desviou milhões da saúde. Ricardo Coutinho é ladrão”! Disse Pedro em trecho da entrevista de ontem.
Esse não foi o primeiro episódio em que o ex-governador Ricardo Coutinho foi chama do de ladrão, em dezembro de 2019, um embate entre os deputados paraibanos Gervásio Maia e Pedro Cunha Lima, deu início a essa polêmica. “Eu me lembro de uma época em que quem desagradasse o governador ia pra bala. Seu avô Ronaldo Cunha Lima atirou na cara do ex-governador Tarcísio de Miranda Burity. É essa política que os senhores gostam ou aceitam no país? Na eleição do seu pai, que foi cassado por corrupção… Seu pai foi cassado, Pedro Cunha Lima, no exercício do cargo de governador da Paraíba. Repito: por corrupção“, disse Gervásio.
“Lá na Paraíba, na nossa capital, João Pessoa, tem uma avenida chamada Epitácio Pessoa. Foi na campanha do seu pai que choveu dinheiro na Epitácio Pessoa“, completou Gervásio que finalizou dizendo: “Esse é o paladino da moral e dos bons costumes que veio atacar um dos melhores e, por que não dizer, o melhor governador que a Paraíba já teve nas últimas décadas”. Veja o bate-boca entre Gérvásio e Pedro na Câmara: https://www.youtube.com/watch?v=UpYcmQl8kX0
Entenda as acusações -
Coutinho, que governou a Paraíba por dois mandatos, o último deles concluído em
31 de dezembro de 2017, foi preso no final do ano passado quando desembarcou em
Natal, Rio Grande do Norte, procedente de Portugal, última escala de um périplo
que incluiu, ainda, a Turquia. Ficou apenas dois dias preso, sendo liberado
graças a uma liminar do ministro plantonista Napoleão Nunes.