quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Marcondes Gadelha é barrado em evento sobre o tema e suscita debate sobre improviso e desrespeito

NOTÍCIAS - Vida de político não é só um mar de rosas. Ter que bajular, pedir votos, defender o indefensável. Tudo isso para que na hora de um afagozinho levar um tapa nos peitos: “Aqui não entra”. Foi o que aconteceu com lideranças políticas que foram fazer graça junto ao presidente Lula, durante visita presidencial a obras de transposição das águas do Rio São Francisco no sertão paraibano.
 
Entre os barrados no baile, o deputado federal e senador eleito, Vital do Rego Filho (PMDB), o deputado estadual do PT, Jeová Campos, e o deputado federal Marcondes Gadelha, um dos mais históricos defensores da transposição no Congresso Nacional. Na Paraíba, quando ninguém tratava do assunto, Marcondes levantava a bandeira da transposição com afinco.
 
É preciso registrar, no entanto, que no caso do aparato das visitas presidenciais há todo um esquema rigoroso até de segurança para o presidente. São ritos. Exagerados na maioria das vezes. Mas são ritos. Não se permite improvisos.
 
 
De toda forma, é preciso verificar se não houve excesso de zelo por parte do Cerimonial do presidente. Porque, em havendo, seria um caso claro de desrespeito com os políticos paraibanos. Que tem o voto o do povo paraibano.
 
Já tão desrespeitados pelos políticos daqui e alhures.
 
Luís Tôrres