O governador José Maranhão entregou, na tarde desta
segunda-feira (20), o auditório e a galeria dos ex-presidentes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba - IPHAEP, ressaltando a missão do órgão que é defender e preservar a memória da Paraíba. Lembrou que o governo federal, assim como faz com a
área do meio-ambiente, também deveria liberar recursos para atender as
familias que não dispõem de recursos para a preservação de suas casas de
reconhecido valor histórico.
Ele agradeceu o trabalho do grupo
de servidores do Instituto, que tem se dedicado a conscientizar as
pessoas para a importância de preservar o patrimônio histórico. “A
preservação é uma forma de se fazer história. O trabalhol executado será reconhecido pelas futuras gerações”, afirmou. A vice-presidente do
Tribunal de Justiça, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, o
secretário da Educação e Cultura, Francisco Sales Gaudêncio, o primeiro
presidente do IPHAEP, Linduarte Noronha, e vários outros ex-presidentes
do órgão participaram do evento.
Os ex-presidentes do IPHAEP
que tiveram seus retratos apostos na galeria são: Linduarte Noronha,
Edvanira Toscano de Moraes, Eulina Almeida Nóbrega, Rui César de
Vasconcelos leitão, Sales Gaudêncio, Itapuan Bôtto Targino, José Octávio
de Arruda Melo, Silvia Regine Rocha, Luciana Martins e Damião
Cavalcanti, que atualmente dirige o órgão.
Criado em 1971, o
IPHAEP com sede na Avenida João Machado, em João Pessoa, passou por uma
obra de restauração, que custou mais de R$ 100 mil. E ganhou um
auditório com capacidade para 80 pessoas, que será utilizado em cursos e
palestras que visem a formação de agentes de preservação patrimonial.
O diretor do órgão Damião Cavalcanti disse que o casarão vinha
apresentando problemas na estrutura, desde rachadura até falta de
pintura. “Mas entendemos que o exemplo de preservação deve começar em
casa e, durante todo o ano de 2010, trabalhamos na recuperação dos
antigos pisos, tetos, paredes e cobertas, além da ampliação das redes
elétrica, de telefonia e logística”.
José Nunes, com fotos de João Francisco, da Secom