POLICIAL: 07/04/2010 - O delegado Antônio Farias, da Delegacia de Entorpecentes, está à
frente do caso que investiga a fuga de seis detentos que ocorreu em 24
de março no presídio de segurança máxima PB-1, em Jacarapé, na Capital.
Após 14 dias da fuga, a polícia ainda não sabe o paradeiro de Eristânio
Gonzaga de Sousa, conhecido como Papel, e Felipe Edvaldo Menezes,
chamado também de Tocha.
De acordo com o delegado, os foragidos não estariam mais na Paraíba.
“Eles já devem estar longe daqui”, afirmou o delegado Antônio Farias
que assumiu o caso na semana passada. Durante as investigações a
diretoria do presídio foi afastada e os capitães Túlio Ramalho e Sérgio
Ramalho assumiram o posto.

Se você tiver alguma informação sobre os homens procurados, deve ligar para o telefone 190, número oficial da Polícia Militar.
Os seis detentos da cela 9 do pavilhão 2 teriam escalado um muro da
parte de trás do PB-I com a ajuda de uma corda feita de lençóis. Um
deles fraturou as duas pernas ao tentar pular o muro. Ele teriam saído
da cela após quebrar a parede que era de tijolos.
Falhas
Uma inspeção feita no dia da fuga verificou a existência de uma
série de falhas. Algumas paredes teriam sido construídas com tijolos e
a rede de alta tensão da cerca elétrica dos muros não estaria
funcionando há cerca de um mês devido a um problema no gerador de
energia que abastece o presídio.
PB-I
A penitenciária é de segurança máxima e conta com piso concretado
para dificultar a escavação de túneis, além de ter passarelas entre uma
guarita e outra, para permitir a mobilidade dos policiais em cima dos
muros.
O PB-I foi construído para abrigar os presos mais perigosos do
Estado dentro de um projeto que inclui, ainda, o presídio PB-II. A
unidade foi inaugurada em julho de 2008 como um modelo de modernidade e
segurança. Fonte: Pb1