PARAÍBA: 23/04/2010 - O governador José Maranhão lança hoje, sexta-feira (23) um programa
estadual de combate às drogas. A solenidade ocorrerá às 11hs00, no Palácio
da Redenção, e terá a presença de representantes das secretarias de
Saúde, Educação, Desenvolvimento Humano, Segurança, além de membros da
sociedade civil.
O programa prevê a criação de iniciativas para prevenir e tratar os dependentes, além de aumentar o rigor contra o tráfico de entorpecentes. As polícias Civil, Militar e Federal, Ministério Público, universidades e organizações religiosas também serão convidados a participar das ações.
Ações – Entre as atividades do programa, estarão o treinamento e capacitação dos professores da rede pública e das equipes da saúde, principalmente daquelas que atuam em unidades da saúde básica. O objetivo é oferecer condições a esses profissionais para identificarem e ajudar o dependente químico ainda na fase inicial.
Os cursos serão ministrados em parceria com agentes da Polícia Federal, igrejas e universidades. Além disso, serão criadas novas unidades de atendimento e tratamento dos usuários e serviços de assistência à família do paciente.
Comitê – Durante a solenidade, será criado um comitê com a presença de todas as secretarias do Estado. Cada uma delas, de acordo com sua área especifica, irá atuar no combate ao uso de drogas. Para selar o compromisso, esses órgãos irão assinar uma portaria conjunta durante o lançamento do programa.
O programa de políticas públicas contra o uso de entorpecentes foi idealizado pelo policial federal aposentado Deusimar Guedes, que dedicou 25 anos de sua carreira profissional ao combate às drogas. Ele chegou até a publicar o livro ‘Drogas, problema meu e seu’, para ajudar pais e professores a lidar com os casos envolvendo crianças e adolescentes.
Ao perceber que boa parte do vício começa na escola, Guedes apresentou um projeto ao secretário chefe da Casa Civil do Estado, Marcelo Weick, que levou a ideia ao governador José Maranhão. Após analisar a proposta, o chefe de Estado decidiu implantar a novidade das escolas.
“Este programa é inédito na Paraíba. O governo abraçou essa causa, com a intenção de diminuir os registros de uso de drogas. Para isso, vai formar um comitê com as secretarias do Estado para traçar políticas. Mas o combate às drogas será feito em parceria com membros da sociedade civil e entidades de classe”, observa o secretário.
Dependência – De acordo com Deusimar Guedes, os entorpecentes representam o maior problema de saúde pública no mundo. E, geralmente, o uso começa na escola. Entre as drogas mais consumidas está o crack, considerado um entorpecente de alto poder destrutivo.
O programa prevê a criação de iniciativas para prevenir e tratar os dependentes, além de aumentar o rigor contra o tráfico de entorpecentes. As polícias Civil, Militar e Federal, Ministério Público, universidades e organizações religiosas também serão convidados a participar das ações.
Ações – Entre as atividades do programa, estarão o treinamento e capacitação dos professores da rede pública e das equipes da saúde, principalmente daquelas que atuam em unidades da saúde básica. O objetivo é oferecer condições a esses profissionais para identificarem e ajudar o dependente químico ainda na fase inicial.
Os cursos serão ministrados em parceria com agentes da Polícia Federal, igrejas e universidades. Além disso, serão criadas novas unidades de atendimento e tratamento dos usuários e serviços de assistência à família do paciente.
Comitê – Durante a solenidade, será criado um comitê com a presença de todas as secretarias do Estado. Cada uma delas, de acordo com sua área especifica, irá atuar no combate ao uso de drogas. Para selar o compromisso, esses órgãos irão assinar uma portaria conjunta durante o lançamento do programa.
O programa de políticas públicas contra o uso de entorpecentes foi idealizado pelo policial federal aposentado Deusimar Guedes, que dedicou 25 anos de sua carreira profissional ao combate às drogas. Ele chegou até a publicar o livro ‘Drogas, problema meu e seu’, para ajudar pais e professores a lidar com os casos envolvendo crianças e adolescentes.
Ao perceber que boa parte do vício começa na escola, Guedes apresentou um projeto ao secretário chefe da Casa Civil do Estado, Marcelo Weick, que levou a ideia ao governador José Maranhão. Após analisar a proposta, o chefe de Estado decidiu implantar a novidade das escolas.
“Este programa é inédito na Paraíba. O governo abraçou essa causa, com a intenção de diminuir os registros de uso de drogas. Para isso, vai formar um comitê com as secretarias do Estado para traçar políticas. Mas o combate às drogas será feito em parceria com membros da sociedade civil e entidades de classe”, observa o secretário.
Dependência – De acordo com Deusimar Guedes, os entorpecentes representam o maior problema de saúde pública no mundo. E, geralmente, o uso começa na escola. Entre as drogas mais consumidas está o crack, considerado um entorpecente de alto poder destrutivo.
“A Organização Mundial de Saúde já constatou que de 100 pessoas que usam o crack, pelo menos 90 irão se tornar dependentes. Ou seja: 90%”, adverte o policial aposentado. “Inicialmente, o crack ocupava apenas as periferias, mas agora já foi disseminado por todas as classes sociais”, completa.
Estatísticas revelam que pelo menos 2,5% dos alunos dos ensinos fundamental e médio de João Pessoa já experimentaram o crack uma vez na vida. O percentual é maior do que o registrado em São Paulo e Belo Horizonte, onde o índice ficou abaixo de 2%. Isso faz João Pessoa ocupar o primeiro lugar no ranking de capitais com o maior número de estudantes usuários de droga do Brasil. Os dados são do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo.
“A única forma de combater esse mal é unindo forças entre governo, sociedade civil, pais, professores e escola. Só com a união de todos é que conseguiremos vencer essa batalha”, analisa Deusimar Guedes.
Nathielle Ferreira, da Secom-PB