Para o Senador, o Exército feriu gravemente o seu Regimento Interno, já que ficou caracterizada “a prática de transgressão disciplinar” por parte de Pazuello. O Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas proíbem a participação de militares da ativa em manifestações políticas. No ato, Pazuello chegou a subir no trio elétrico com Bolsonaro e fez até um discurso de apoio ao presidente.
“É inaceitável que Pazuello não tenha sido punido. Até o vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva, defendeu a regra que veda participação de militares da ativa em atos políticos para ‘evitar que a anarquia se instaure’ dentro das Forças Armadas”, destacou Veneziano Vital.
Nota do MDB-PB – Como presidente estadual do MDB da Paraíba, Veneziano também assinou uma nota emitida pelo Diretório Estadual lembrando que o partido, “criado pela necessidade de defesa da ordem e da democracia em nosso Brasil, não poderia, neste momento perigoso e inconsequente, se calar diante de tamanha falta de respeito aos preceitos das Forças Armadas e de flagrante desrespeito ao povo brasileiro, que não compactua com perigosas e ameaçadoras transgressões como esta”.
Na nota, Veneziano disse ainda que a decisão de livrar o general Pazuello de punição “é extremamente delicada e expõe o Brasil a um risco enormemente perigoso, pois abre precedentes ameaçadores para a ordem no País”.
Assessoria de Imprensa