quinta-feira, 3 de junho de 2021

Veneziano diz que decisão do Exército de não punir Pazuello por participar de ato político abre um “perigoso precedente” para o Brasil

O vice-presidente do Senado Federal, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) lamentou profundamente que o Exército Brasileiro tenha decidido não punir o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello pela participação em um ato político com a presença do presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, no último dia 23 de maio.

Para o Senador, o Exército feriu gravemente o seu Regimento Interno, já que ficou caracterizada “a prática de transgressão disciplinar” por parte de Pazuello. O Regulamento Disciplinar do Exército e o Estatuto das Forças Armadas proíbem a participação de militares da ativa em manifestações políticas. No ato, Pazuello chegou a subir no trio elétrico com Bolsonaro e fez até um discurso de apoio ao presidente.


“É inaceitável que Pazuello não tenha sido punido. Até o vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva, defendeu a regra que veda participação de militares da ativa em atos políticos para ‘evitar que a anarquia se instaure’ dentro das Forças Armadas”, destacou Veneziano Vital.


Nota do MDB-PB – Como presidente estadual do MDB da Paraíba, Veneziano também assinou uma nota emitida pelo Diretório Estadual lembrando que o partido, “criado pela necessidade de defesa da ordem e da democracia em nosso Brasil, não poderia, neste momento perigoso e inconsequente, se calar diante de tamanha falta de respeito aos preceitos das Forças Armadas e de flagrante desrespeito ao povo brasileiro, que não compactua com perigosas e ameaçadoras transgressões como esta”.

 

Na nota, Veneziano disse ainda que a decisão de livrar o general Pazuello de punição “é extremamente delicada e expõe o Brasil a um risco enormemente perigoso, pois abre precedentes ameaçadores para a ordem no País”.

 

Assessoria de Imprensa