Das oito unidades
industriais, sete moeram cana de fornecedores ligados a Asplan: Tabu, Giasa,
Japungu, Agroval, Miriri, Monte Alegre e Pemel. A Usina São João só moeu cana
própria. Outras unidades industriais fora da Paraíba também absorveram em menor
escala, a produção estadual que foram a Olho D’água, em Camutanga (PE), a Baia Formosa,
em Baia Formosa (RN) e a Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana de
Açúcar (Coaf) - antiga usina Cruangi, em Timbaúba (PE).
“A Paraíba, a exemplo de
outras regiões produtoras do Nordeste, registrou sensível queda em sua produção,
mas, mantemos a mesma média de produção de anos anteriores”, argumenta o
presidente da Asplan, José Inácio de Morais. O dirigente canavieiro lembra que
a destinação de cana produzida na Paraíba para usinas de PE e RN não foram
contabilizadas no Estado, o que evidencia que a produção local pode ter sido um
pouco maior que os dados apresentados.
Classificação do produtor
canavieiro
Para efeito de classificação
do produtor canavieiro, denomina-se como micro produtor quem produz até 1000
toneladas/safra. Os pequenos produzem entre 1000 e 5 mil toneladas. Os médios
se classificam entre quem produz de 5 a 10 mil toneladas, enquanto que é
considerado grande produtor quem fornece acima de 10 mil toneladas. Na Paraíba,
quase 72,53% dos fornecedores de cana são considerados micro produtores e
19,80% são pequenos produtores. Os médios representam 3,73%, enquanto os
grandes contabilizam apenas 3,07% do universo de fornecedores de cana.
Em relação a percentual da
produção na safra 2020/2021, os micros produtores foram responsáveis pelo
volume de 9,21%, com 226.990,35 toneladas, os pequenos produtores por 23,09%,
com um volume de 568.716,43 toneladas, os médios responderam por 17,54%, com
432.024,66 toneladas e os grandes produtores foram responsáveis por 50,16% da
produção da atual safra, com um volume equivalente a 1.235.800,50 toneladas de
cana.
Assessoria de Comunicação