As buscas ao avião Airbus da Air France desaparecido sobre o Oceano Atlântico entraram no segundo dia nesta terça-feira (2).
O avião sumiu dos radares depois de sofrer uma pane após atravessar uma área de turbulência. Havia 228 pessoas a bordo. As circunstâncias do desaparecimento ainda são um mistério. Segundo a Air France, o sumiço do Airbus 330-200 ocorreu a meio caminho entre as costas brasileira e africana.
As autoridades francesas reconheceram que são escassas as possibilidades de encontrar sobreviventes, mais de 30 horas depois do acidente, ocorrido em uma zona marítima de grande profundidade, pouco mais de quatro horas depois da decolagem do Aeroporto do Galeão, no Rio.
Leia também: Air France já trata passageiros como 'vítimas'
O Globo: Zona turbulenta está mais intensa este ano Dois aviões militares franceses (um Breguet Atlantique e um Falcon 50) recomeçaram de madrugada as operações de busca, um de eles em uma região onde um piloto da TAM disse ter visto "manchas alaranjadas", mas nada foi achado .
Leia também: Buscas são reavaliadas em função das correntes, diz FAB
Mapa divulgado pela Força Aérea Brasileira mostra o que se sabe até agora sobre o desaparecimento. (Foto: Arte G1)
O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, disse que as buscas prosseguirão "pelo tempo que for necessário". Três aviões da Força Aérea Brasileira decolaram nas primeiras horas desta terça para dar prosseguimento às buscas. As três aeronaves Hércules C-130 decolaram às 3h45, 4h e 4h40 para prosseguir as buscas sobre o oceano após dois outros aviões militares terem retornado à ilha de Fernando de Noronha, localizada a 545 quilômetros da costa de Recife, sem qualquer sinal do Airbus A330. "Neste momento três aeronaves C-130 estão realizando as buscas em áreas diferentes do Atlântico. Uma quarta aeronave tem decolagem prevista ainda para esta manhã", disse por telefone à France Presse uma assessora da FAB em Brasília. Um avião francês Falcon 50 e uma aeronave norte-americana P-3 também foram colocadas à disposição, segundo a FAB. O centro de buscas da Aeronáutica entrou em contato com autoridades do Senegal após surgir a informação de que uma equipe de resgate africana teria avistado possíveis destroços do avião. Segundo a Aeronáutica, os senegalenses negaram ter avistado destroços. Fonte: G1