JUSTIÇA: 26/06/2009 – Imagem: Arquivo - O Sargento da Polícia Militar do Estado da Paraíba, Valdiran Ferreira Silva, prestou depoimento na manhã de hoje, sexta (26), à Justiça Militar da capital paraibana; aos prantos e, diante do juiz o militar confessou que matou com cinco tiros o Major Aldair de Souza Albuquerque, subcomandante do 6° Batalhão de Cajazeiras.
O acusado contou que foi procurar o major no dia do crime. Ele estava numa das camas do quartel. Teria acordado e voltado a agredir verbalmente o sargento quando percebeu a presença dele no quarto. Em determinado momento, Valdiran disse que o major fez menção a sacar uma arma. Houve uma reação e a tragédia foi concretizada.
Valdiran prestou declarações ao Juiz Ricardo Vital de Almeida, no segundo andar do Fórum Criminal de João Pessoa. Disse ainda, que foi por diversas vezes humilhado pelo subcomandante. Revelou que chegou a pedir para que o major reconsidera-se a escala de trabalho e ouviu dele frases ríspidas.
Segundo o acusado, Souza teria respondido da seguinte forma: "Negro não tem família". Assim como se comportou no inquérito, Valdiran resistiu muito a falar em juízo. Só abriu a boca depois da insistência do magistrado. Todo o depoimento foi acompanhado pela viúva da vítima.
O advogado do policial adiantou que vai trabalhar com a tese de legítima defesa, já que o policial teria passado por vários momentos, por situações de constrangimento em público. O sargento foi preso em flagrante no dia (11) do corrente mês, acusado de matar o major subcomandante do batalhão de Cajazeiras, Aldair de Souza Albuquerque. Da Redação com assessoria