Referência em urgência e
emergência para cerca de 86 municípios da Paraíba, também para atendimentos dos
casos de Covid-19 no sertão, o Complexo Hospitalar Regional Dep. Janduhy
Carneiro de Patos (CHRDJC) agora passou a ser referência para a realização de
testes rápidos do coronavírus para profissionais em atividade nas instituições
de saúde da cidade. Além dos profissionais de saúde do Complexo, a unidade
realizará testes para os que atuam na Maternidade Dr. Peregrino Filho, na
Hemodiálise, Hemonúcleo e os que estão na 6ª Regional de Saúde. Nesta
quinta-feira (16), o hospital após treinar equipe já começou a aplicação dos
testes rápidos.
Os testes, explica a
diretora geral do Complexo, Liliane Sena, são direcionados para profissionais
que estejam em atividade e que apresentem sintomatologia da doença. Segundo
ela, não há indicação de aplicação para quem for assintomático, porque o teste
dá um falso negativo. “Tem que apresentar sintomatologia para o Covid-19 e
estar no período entre o sétimo até o 14º dia a partir do início dos sintomas
para fazer o teste”, reitera a diretora.
Ainda de acordo com ela, os
testes rápidos são destinados, prioritariamente, para serem utilizados apenas
nos profissionais de saúde em atividade e sintomáticos, que têm prioridade de
diagnóstico, mas, se houver algum problema de impossibilidade de coleta de
material nos pacientes suspeitos de Covid-19, os testes rápidos também poderão
ser usados. “Mas, eles não são o foco do teste rápido”, reforça Liliane.
Sobre os testes
Todos os testes rápidos
detectam, a partir de amostras de sangue ou secreção do nariz e garganta, a
presença de dois anticorpos: IgG e IgM, que são as defesas que o organismo do
paciente produz para combater um invasor – como o Sars-CoV-2. Sabe-se que,
enquanto o IgM é produzido no pico da infecção, o IgG aparece em um momento
posterior. Para dar positivo, um teste rápido precisa detectar uma quantidade
mínima dessa dupla de moléculas no corpo. Se o valor é menor do que é
considerado ideal, o vírus não se acusa. Por causa dessa dinâmica, testes
rápidos não são recomendados para casos assintomáticos ou mais leves – quando
os sintomas ainda não são muito pronunciados, e o corpo ainda não reagiu à
altura do problema. Todos os testes rápidos precisam ser aprovados pela Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Atualmente, segundo o Ministério da
saúde, o Brasil conta com 17 kits diferentes para testes rápidos. O do Complexo
usa amostra de sangue, através de uma picada no dedo.
Assessoria