sexta-feira, 1 de julho de 2016

Banco do Nordeste libera R$ 1 bilhão para projetos na Paraíba

O Banco do Nordeste planeja aplicar R$ 1 bilhão do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) na Paraíba em 2016. A disponibilidade de recursos foi apresentada em encontros com agentes produtivos do estado em junho, como na Federação da Indústrias da Paraíba (Fiep), quando o diretor de negócios do Banco do Nordeste, Joaquim Cruz, esteve presente e apresentou dados de investimentos no estado e a linha do FNE Sol, lançada recentemente. “Somos castigados pela seca há séculos e agora o Sol, que sempre nos castigou historicamente, pode ser a alavanca de nossa redenção econômica e social”, disse.
Um dos focos de aplicações da instituição são os investimentos na transformação da matriz energética das empresas dos segmentos urbanos e rurais, a partir da aquisição de sistemas fotovoltaicos, eólicos e de biomassa em seus empreendimentos. A proposta do FNE Sol é que as empresas adotem sistemas renováveis de micro e minigeração de energia e que o investimento possa ser temporariamente pago na diferença da redução da conta de energia. A empresa tem em média de cinco anos para quitar o valor, com 25 anos de vida útil do equipamento adquirido.
Em junho, o Banco também apresentou sua estimativa de aplicações para o ano em encontros com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Paraibana dos Criadores de Caprinos e Ovinos (Apaco) e secretarias do Governo Estadual.
Instalação de empresas deve gerar R$ 920 milhões
A geração de energia elétrica com o uso de sistemas renováveis e limpos deve gerar investimento de R$ 920 milhões para os próximos anos, a partir da instalação de empresas que utilizarão o sistema fotovoltaico na matriz energética até 2019. Existem oito empreendimentos em fase de implantação na Paraíba já aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em leilões realizados nos anos de 2014 e 2015, conforme informou o diretor de Negócios, Joaquim Cruz.
As cidades já definidas para receber os empreendimentos eólicos são: São José do Sabugi, Santa Luzia e Junco do Seridó. A Força Eólica do Brasil, joint venture entre os grupos Neoenergia e Iberdrola,foi a vencedora do leilão e será responsável pela construção e operação dos parques eólicos Lagoa e Canoas I e II, com potência de 30 MW (megawatts) cada. Além dessas cidades, o município de Coremas  receberá um investimentos em energia fotovoltaica, também em atividades já leiloadas e o Banco do Nordeste já negocia com estas empresas o apoio financeiro para estes investimentos capazes de transformar a realidade da matriz energética da Paraíba e também do Brasil.