Ao dividir por tipo de leito (UTI ou Enfermaria), a taxa de ocupação de leitos de UTI quase duplicou, saindo de 44% no dia 21/04, para 84% nesta quarta-feira (05). A ocupação de leitos de Enfermaria Covid também subiu, mais que duplicando o percentual, embora em menor proporção que os de terapia intensiva, saindo de 23% no início do estudo para 47% de taxa de ocupação neste 05 de Maio.
Neste período, a maior taxa de ocupação dos leitos de UTI Covid foram nos dias 02 e 05 de Maio, quando se atingiu 84%. No período, a menor taxa ocorreu no dia 22/04, com 38% de ocupação. Em relação às Enfermarias, a menor taxa foi no dia 23 de Abril, com 16% de ocupação e a maior foram nos dias 27 e 29, quando se atingiu 59%.
“Não chegamos a colapsar em nenhum momento, nem a ter filas de espera por leitos, até porque quando estivemos próximo disto acontecer abrimos cinco leitos de UTI e mais 12 de Enfermaria no Noaldo Leite que nos deram um suporte importante, mas estamos observando nas duas últimas semanas uma curva ascendente de casos, principalmente, de pacientes que necessitam de cuidados intensivos, fato que está nos preocupando muito”, destaca o diretor geral do Complexo Francisco Guedes.
Além das novas variantes do
vírus, ainda mais agressivos que os anteriores, Francisco acha que a população
começou a afrouxar as medidas de proteção o que resultou no aumento de casos.
“Estávamos com a ocupação de leitos caindo, mas, observamos que essa situação
mudou nas duas últimas semanas, o que nos deixa preocupados e atribuímos isso a
flexibilização das medidas restritivas e também ao relaxamento das pessoas que
passaram a sair mais, aglomerar mais e isso é tudo o que a doença precisa para
ampliar o número de contaminados”, afirmou Francisco, solicitando apoio da
população para que faça a sua parte no combate a proliferação da doença.