A relação amistosa entre o
senador José Targino Maranhão do PMDB e o governador da Paraíba, Ricardo
Coutinho (PSB) parece estar cada vez mais distante. Os sinais da oficialização
do rompimento entre as duas legendas estão ficando mais evidentes.
Nesta segunda-feira, (16),
Maranhão, afirmou não ter sido procurado pelo governador para intermediar um
contato com o presidente em exercício, Michel Temer e deixou claro que também
não deve procurá-lo.
“Eu soube apenas de um
recado genérico, que ele como um governador de muita força, muito prestígio,
deu aos auxiliares, dizendo que aqueles que tivessem conhecimento com algum
parlamentar deveria procurar. Ora, quem está no primeiro lugar, para ter essa
obrigação de procurar os membros da bancada é ele próprio, principalmente como
se trata de aliados como José Maranhão”, disse.
Em resposta, Ricardo
Coutinho, classificou de ‘ato falho’ as declarações do senador e presidente
estadual do PMDB, José Maranhão e criticou a postura da bancada federal da
Paraíba que, segundo ele, não se une para conseguir recursos para o estado.
Ricardo Coutinho disse que
não ouviu a entrevista do senador José Maranhão, mas garantiu que não faz a política
do quanto pior, melhor.
“Eu não ouvi, então vou
dar o benefício da dúvida. Se ele disso isso, eu lamento muito porque eu
imagino que se eu for senador um dia, como eu fui deputado e vereador, sempre
terei o sentimento de servir ao povo”, declarou.
O socialista reafirmou a
disposição de manter uma aliança com o PMDB no estado e lembrou que o partido
ocupa cargos importantes no seu governo. Ele também aguarda uma retratação do
presidente do PMDB estadual.
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