A dinâmica da política
realmente surpreende muita gente e, nessa metamorfose de acordos que produz
novos cenários a todo o momento, enganam-se, que acham que o amigo de hoje, é o
amigo de sempre. Cajazeiras é uma prova viva dessa “dinâmica” tão propagada
pelos políticos que, já desuniu e uniu antigos aliados e adversários.
A nova mudança no cenário
político da cidade é o rompimento entre o deputado estadual Jeová Vieira Campos
(PSB) e, o vice-prefeito Júnior Araújo (PTB) que, surge como uma bomba, uma
vez, que os dois sempre se mostraram afinados politicamente, mesmo com os
caminhos contrários traçados nas últimas eleições estaduais.
O fato, é que na noite do
último sábado (14), a escolha do nome do vice na chapa da prefeita Denise
Albuquerque provocou desentendimento entre o vice-prefeito e o deputado que,
revelou a alguns amigos e membros da imprensa, sem pedir segredo, que não defende
mais o nome do petebista - indo além... “O
vice terá que ser uma indicação do governador Ricardo Coutinho”. Jeová
ainda teria desabafado: “Defendi o nome
dele até ontem”.
As críticas de Júnior
Araújo ao governo do Estado, principalmente, ao funcionamento da hemodiálise do
HRC (Hospital Regional de Cajazeiras) chegando ao ponto de defender a oposição,
como no caso do advogado Adjamilton Pereira, que publicou matéria denunciando a
dificuldade de um paciente em ser atendido na hemodiálise de Cajazeiras, pode
ter sido o pivô do quiproquó.
Como Junior Araújo é o
nome defendido pela prefeita Denise, e também pelo ex-prefeito Carlos Antônio
(DEM), este último, a quem alguns condicionam apoio de Júnior a Cássio Cunha
Lima (PSDB), a aresta causa um grande mal-estar dentro do grupo de situação
que, vê um possível rompimento se aproximando.
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