POLÍCIA: 01/04/2010 - Apesar do Diário Oficial publicar na edição desta quinta-feira (1), a
medida provisória que estabelece melhorias na gratificação da Polícia
Militar a partir de 2010, boa parte da categoria não ficou satisfeita e
paralisou as atividades. O Movimento faz parte do Polícia Legal que
prevê melhoria de equipamentos de trabalho e equiparação salarial com a
Polícia Civil.
De acordo com os policiais, cerca de 100 viaturas estão paradas e os motoristas se recusam a trabalhar até que cursos específicos para formação dos PMs sejam oferecidos pelo Governo.
De acordo com os policiais, cerca de 100 viaturas estão paradas e os motoristas se recusam a trabalhar até que cursos específicos para formação dos PMs sejam oferecidos pelo Governo.
O deputado Major Fábio (DEM) que defende os interesses dos PMs diz
que “os condutores da viatura não possuem uma especialização para
dirigir esse tipo de veículo e a infração por esse delito é gravíssima”,
explicou. Ele disse também que os policiais estão indo trabalhar sim,
mas que não vão dirigir enquanto não tiverem a devida formação.
O capitão Lábis da 4ª CIA confirmou que muitos carros estão parados, mas afirmou que a segurança será garantida, segundo ele a cavalaria foi acionada e os policiais vão fazer a segurança também a pé e com motos.
O capitão Lábis da 4ª CIA confirmou que muitos carros estão parados, mas afirmou que a segurança será garantida, segundo ele a cavalaria foi acionada e os policiais vão fazer a segurança também a pé e com motos.
A categoria alega ainda que os policiais são vão sair para trabalhar
com os equipamentos adequados. “Os coletes estão vencidos e as munições
também estão ruins. Desta forma colocamos nossa vida em perigo”,
lamentou.
De acordo com a medida provisória assinada pelo governador José
Maranhão (PMDB), os militares convocados para algum plantão
extraordinário será remunerado na proporção de 2/30 do salário do
servidor, por 24 horas extras ou proporcionais trabalhadas. As
gratificações e soldos são referentes a dezembro deste ano.
Denúncia
A categoria também quer a saída do secretário de segurança do Estado,
Gustavo Gominho. Segundo eles o secretário estaria desvalorizando o
trabalho da PM. “A Polícia Militar prendeu um membro da Polícia Federal,
mas ele não ficou detido", contou.
Ainda de acordo com eles, o soldado Joelton Ribeiro Carneiro, baleado
na última terça (30), durante um sequestro na do Cabo Branco, teria
sido atingido porque a arma falhou por usar munições ruins. Pb1