Uma gravação revela detalhes de uma possível negociata entre
o atual diretor do Centro de Referência no Tratamento de Hanseníase,
mais
conhecido como hospital Colônia Getúlio Vargas, o ex-candidato a
vereador
professor Flávio Eduardo Lira (foto abaixo) e uma aliada do ex-prefeito e amigo
do governador
José Maranhão Expedito Pereira.
Josilene Jorge da Silva (foto), conhecida na cidade como Leninha,
resolveu revelar o esquema depois que foi exonerada do centro de
referência. Sua
exoneração foi publicada no Diário Oficial do último dia 13 de abril.
Ela
ocupava o cargo de provimento em comissão de Chefe do Núcleo de
Enfermagem do
Centro de Referência no Tratamento de Hanseníase CSS-5, matricula nº
164.577-3.
Em uma gravação, autorizada por ela, Leninha conversa com um
ex-diretor da Colônia e quer que seu conteúdo seja publicado para que
todos
saibam o que acontecia com ela.
No áudio, ela
confirma que era obrigada a aceitar uma
gratificação de R$ 300,00 em seu contracheque e que esse valor seria
repassado
em favor de Flavio Eduardo Lira, diretor do Centro de Referência no
Tratamento
de Hanseníase.
Josilene admite que repassava o valor desde que entrou no emprego,
mas desconhece que outras pessoas faziam a mesma negociação.
Leninha desafia que uma outra pessoa por nome de Neilma, comadre
de Expedito e que poderá assumir o seu lugar, será capaz de devolver o
dinheiro
para o diretor da Colônia.
Em outro trecho da gravação ela diz: ”Ele fez uma puta sacanagem com a
minha família.
Expedito tirou uma pessoa que tem voto. Neilma só tem dinheiro, mas
Leninha tem
voto”, desabafou revoltada Josilene da Silva.
Meses atrás outras denúncias foram feitas apontando
irregularidades na administração do hospital colônia em Bayeux. O Ministério Público do município poderá abrir um processo para apurar o caso.
Fonte: Bayeux em foco