sábado, 11 de julho de 2009

Caso Carlos Guilherme poderá revelar desejos ocultos do promotor com apreensão de material e prisão do mesmo

JUSTIÇA: 11/07/20009 – Imagem: Arquivo - Carlos Guilherme dos Santos Machado promotor de Justiça em Cajazeiras foi preso, na tarde de ontem, sexta (10), em sua residência, na capital paraibana. Ele foi levado para o Centro de Ensino da Polícia Militar, em Mangabeira. O promotor é acusado de ter praticado crime de lesão corporal contra o cunhado, quando efetuou um disparo com sua arma, uma pistola “Ponto40”, que atingiu o pé direito do pedreiro Patrício da Silva, no último dia 14 de junho, em Cajazeiras. O Grupo de Choque da Polícia Militar a pedido da Comissão Especial criada pelo Ministério Público Estadual para apurar o caso efetuou a prisão do acusado. Membros do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do MP “Gaeco” também deram apoio à operação que culminou na prisão do promotor. A prisão preventiva de Carlos Guilherme foi solicitada pelo MPPB porque ele se negou a atender a alguns chamados da Comissão Especial criada por deliberação do Conselho Superior do Ministério Público no dia 15 de junho. Além de não prestar os esclarecimentos solicitados pela Comissão Especial, Carlos Guilherme é acusado de atrapalhar as investigações, ao inibir testemunhas. O Ministério Público solicitou à Polícia Federal que fizesse uma busca na casa do promotor de Justiça, em Cajazeiras, na última segunda-feira dia (6), lá foram apreendidos uma espingarda calibre “12” e um rifle calibre “22” que não estavam registrados no nome de Carlos Guilherme ocorrência que caracteriza posse ilegal de arma de fogo.

Uma fonte nos informou que os outros materiais foram encontrados na residência do referido promotor. Como por exemplo: computadores contendo em suas memórias, vídeos eróticos envolvendo menores, vídeos esses, feitos na própria residência do promotor em Cajazeiras. Outras informações dão conta que uma mulher vinda do Estado do Rio de Janeiro de codinome “Ana Carioca”, empregada de confiança de Carlos Guilherme relatou para um amigo que a polícia iria atrapalhar tudo com a apreensão dos objetos encontrados no interior daquela residência. Também foi apreendida grande quantidade de medicamentos que só podem ser prescritos através de receituário de controle especial. Por conta disso, o promotor de Justiça também poderá ser enquadrado no artigo 33 da Lei 11.343, que trata de tráfico de drogas. Da Redação com Assessoria