quinta-feira, 16 de julho de 2009

Aurora-CE: Polícia prende num motel assassino confesso do jovem sepultado há pouco

POLICIAL: 16/07/2009 - Imagem: Demontier - No dia 20 de outubro do ano passado, o agricultor José Adriano do Nascimento, 23 anos, foi morto a golpes de faca. No dia 14 de julho de 2009, o irmão dele, Alexandro Brás do Nascimento, de 21 anos, foi assassinado com tiros de revólver. Num intervalo de apenas oito meses e 20 dias, lá está de novo dona Geralda Brás do Nascimento, 55 anos, aos prantos no velório e, depois, seguindo a urna mortuária de outro filho seu na direção do cemitério.
"Não é possível uma coisa dessa. Eu quero justiça", clamava a senhora bastante abatida. No primeiro homicídio, foram quatro homens e somente um deles conhecido por "Marquinhos" encontra-se preso na Cadeia Pública de Lavras da Mangabeira. No assassinato de terça-feira (14), um homem desferiu cinco tiros e três deles acertaram a cabeça de "Alex de Zé Maria Cecé", que morreu no interior de um bar onde tinha ido pagar uma conta. A PRISÃO - Menos de 20 horas após o crime a Polícia Militar de Aurora conseguiu prender Aloísio Nascimento Oliveira, de 20 anos, o "Neguim", natural de Juazeiro do Norte que, a cerca de dois meses está residindo na Vila Mororó em Aurora. Ele se encontrava no interior do "Motel Cê Decide" na entrada do município, onde a PM chegou por volta das 9hs00. O Cabo Jota Laurindo disse que o acusado não esboçou qualquer tipo de reação e confessou ter assassinado o rapaz. No quarto do motel, ele se encontrava ainda com a arma utilizada no crime e a entregou a polícia que a levou para a Delegacia Regional de Brejo Santo juntamente com "Neguim". Ele próprio apontou como vingança o motivo do homicídio. A polícia está fazendo um levantamento da sua vida pregressa, mas há suspeitas do envolvimento do mesmo em um homicídio no Juazeiro e tráfico de drogas. A vítima respondia por disparos em via pública e, todo final de semana, se recolhia à Cadeia Pública de Aurora. Dona Geralda disse que um indivíduo identificado apenas como "Zé Pinga Fogo" mandava recado ameaçadores quase todos os dias para seu filho. "Eu tinha muito medo de ver outro filho meu morto e rezava sempre", revelou a mãe ao lado da, agora, única filha de 25 anos de idade. Ela recorda que, na tarde de terça Alex estava em casa e chegou um colega seu convidando para ir até o bar. Quando este pagava a conta com os R$ 5,00 que pediu emprestado à sua mãe, foi surpreendido com os tiros e morreu dentro do estabelecimento. Da Redação com Demontier Tenório