segunda-feira, 27 de julho de 2009

Em mau estado de conservação; teto da delegacia de Catolé do Rocha desaba

CIDADES: 27/07/2009 - As condições da infra-estrutura da Delegacia Regional de Catolé do Rocha (8ª DRPC), definitivamente não são as melhores no Estado. Na manhã do último sábado (25), parte do gesso do teto da delegacia desabou. No momento, três policiais e um detento se encontravam no local, mas ninguém ficou ferido, já que a parte do teto que desabou fica na entrada da delegacia.

Segundo informações da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (ASPOL-PB), o desabamento ocorreu devido a inúmeras goteiras existentes no telhado, que acabaram causando a deterioração do revestimento de gesso.

O delegado responsável, Aroldo Queiroga, já enviou ofício à Superintendência da Polícia Civil informando o ocorrido e solicitando providências.

De acordo com o agente Alexandre Ferreira, a Secretaria de Segurança ligou hoje, segunda-feira (27), no intuito de saber mais informações sobre o estado da delegacia.

"Hoje a secretaria ligou perguntando sobre as condições da delegacia. Informei o que havia acontecido e que o resto do gesso do teto está para desabar. Eles pediram para que aguardássemos que as providências seriam tomadas", explicou Alexandre.

A secretaria de Segurança do Estado informou, por sua vez, que o trabalho de manutenção deve começar ainda hoje, segunda-feira (27). No lugar do gesso será colocado PVC, um material mais leve e mais resistente.

Racionamento de munição

Além da informação sobre as más condições do teto da delegacia de Catolé do Rocha, a ASPOL denunciou a existência de um suposto racionamento da munição utilizada pelos policiais do Estado. De acordo com o presidente da ASPOL, Flávio Moreira, a gestão anterior, do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), deixou um débito com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), única fornecedora de munição em território nacional, que está impedido o Estado de comprar projéteis.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança informou que o racionamento não existe e que, inclusive, há processo de compra de munição em andamento, na própria CBC. Da Redação com Juliana Bandeira / O Norte