“Na realidade, esse governo
está entregando o país de bandeja para o capital especulativo, para os EUA,
para os banqueiros, reduzindo investimentos em saúde e educação, enfraquecendo
as universidades públicas, enfim, governando para uma elite em detrimento da
classe trabalhadora, dos menos favorecidos, do povo”, disse o parlamentar
paraibano. Ainda segundo Jeová, a questão do valor do auxílio emergencial é
outra situação que demonstra claramente o quanto a pressão e a mobilização
podem mudar os rumos das coisas. “O governo queria um auxílio no valor de R$
300,00, os R$ 600,00 foram consequência
de pressão popular e dos parlamentares federais que não aceitaram votar o valor
menor proposto pelo governo”, lembra Jeová.
Segundo ele, a justificativa
apresentada pelo presidente para revogar a medida, alegando que o intuito seria
para terminar obras de UBS e UPAs que estão inacabadas país afora, é só uma
desculpa para encobrir o objetivo de privatizar a saúde no Brasil. “É obrigação
da União cuidar das brasileiras e dos brasileiros. Essa é uma premissa
fundamental que permitiu e permite a existência do Sistema Único de Saúde
(SUS), um sistema que funciona, que atende, que salva vidas e que poderia
salvar muito mais se mais investimentos fossem feitos”, reitera o deputado
paraibano.
Jeová lembra que as
manifestações de rua (restritas agora em função da pandemia), a mobilização da
sociedade, a pressão sobre seus representantes políticos são formas legítimas e
eficazes da população se rebelar contra as atitudes absurdas deste governo e de
qualquer um outro que não defenda os interesses nacionais e da população
brasileira. “O povo unido jamais será vencido. Essa frase emblemática e
carregada de forte simbolismo será sempre atual, porque nada, nem ninguém
consegue conter as vozes das ruas, a mobilização de muitos”, finaliza Jeová.
Assessoria