![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCPkLcDq9EvLhI4ArOQ-5gVXe0DjNCRuSaXP7GZSKYJIPIUEmMMDL84fyEnmW21b0ZQFIORlv1PdavmiPcRPg_EhE6zSZFCkP888XgKOynHxjG24zsXfKLwNjeBlC3oGZ9ETDC5jhpZSY/s320/dengue-aedes.jpg)
Na região Nordeste, a Paraíba apresenta a mesma situação dos
Estados de Ceará, Maranhão, Piaui e Bahia. Os dois Estados que
geograficamente ficam ao lado da Paraíba (Pernambuco e Rio Grande do
Norte) apresentam risco alto.
O Ministério da Saúde elaborou uma nova ferramenta para avaliar o
risco de epidemias de dengue nos estados e municípios brasileiros e
orientar ações imediatas para evitar que elas se tornem realidade.
Batizada de 'Risco Dengue', ela utiliza cinco critérios básicos:
três do setor Saúde – incidência de casos nos anos anteriores, índices
de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e tipos de vírus da dengue em
circulação; um ambiental – cobertura de abastecimento de água e coleta
de lixo; e um demográfico – densidade populacional.
A nova metodologia reforça o caráter intersetorial do controle da
dengue e permite aos gestores locais de Saúde intensificar as diversas
ações de prevenção nas áreas de maior risco.
O 'Risco Dengue' parte de dados já disponíveis nos municípios e
estados e define ações a serem realizadas por todas as esferas de gestão
do Sistema Único de Saúde (SUS). Para os 26 estados e o Distrito
Federal, o risco de epidemia aumenta em municípios de maior porte e
regiões metropolitanas que não tenham enfrentado epidemia recentemente
nem tenham alta circulação do sorotipo viral predominante no país.
Ausência ou deficiência dos serviços de coleta de lixo e abastecimento
de água, além do índice de infestação pelo mosquito transmissor, também
são indicadores importantes de risco para dengue.
Com base no cruzamento destes dados, o Ministério da Saúde alerta
que, para o verão de 2010/2011, dez estados brasileiros têm risco muito
alto de enfrentar epidemia de dengue, nove estados têm risco alto e
cinco estados mais o Distrito Federal têm risco moderado (veja mapa).
O Ministério ressalta que este mapa não considera uma eventual
dispersão do vírus DEN-4 no país. O sorotipo foi identificado em Roraima
no mês de agosto, após 28 anos sem circulação no Brasil. O Ministério
alertou todas as unidades da Federação para intensificar o monitoramento
viral e, até o momento, não há evidência deste vírus fora do estado de
Roraima.
Portal Correio, com informações do Ministério da Saúde