segunda-feira, 5 de abril de 2010

Por pouco a “Sexta-feira Santa” não foi uma tragédia: cobertura de choperia desaba ao lado do Teatro Íracles Pires em Cajazeiras


CIDADES: 05/04/2010 - A última sexta-feira (2), por pouco não ficou marcada por uma tragédia anunciada. 

Quando nós tentamos chamar atenção da sociedade há alguns meses atrás não era em vão, uma construção aparentemente muito bem feita, mas que em poucos meses veio a ruir como castigo.

Todos os órgãos competentes foram alertados para aquela construção,  porém nada, ou quase nada fora feito.

O telhado foi totalmente edificado, erguido da noite para o dia, assim como mais de uma dezena de pessoas retiraram do local uma montanha de escombros, o que restou de telhas, madeiras pontiagudas com pregos de mais de vinte centímetros, vigas torcidas, fios de alta tensão desencapados, pessoas que viram aquilo permaneciam atordoadas sem entender nada.

Um grupo de pessoas ligadas à cultura até que tentou fazer alguma coisa, pois de certa forma fora impedido depois de uma visitinha sem graça, sem interesse dos responsáveis pela cultura do Estado à Cajazeiras, após a partida de três senhores, designados a vir e simplesmente [olhar] para o Sertão, o proprietário da choperia deu continuidade as obras, sendo elas finalizadas à toda pressa.

Por volta das 11hs30, da manhã da “Sexta-feira Santa”, vizinhos da Arte Choperia, comércio em anexo ao teatro de Cajazeiras, ouviram um ensurdecedor barulho e não acreditaram no que estavam presenciando, um deles levou as mãos à cabeça e disse; “meu Deus não estou acreditando no que vejo, a choperia estava completamente lotada durante toda a noite e só na ausência de funcionários e clientes é que veio a cair esse telhado, foi um milagre de Deus”! Afirmou um popular que reside nas proximidades do local.

Foi um milagre mesmo não ter alguém ali embaixo na hora que desabou, ainda bem que vidas humanas não foram ceifadas, pois a uma hora dessas poderíamos está chorando por um parente ou amigo nosso”, desabafou um senhor. 

Da redação