quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ao lado do CRAS, família vive em casebre de taipa de apenas um cômodo, sem água, sem luz e sem banheiro


CIDADES: 07/04/2010 – Nos arrabaldes da cidade bem ao lado do CRAS (Centro de Referência e Assistência Social), existe uma família com seis pessoas á mercê da miséria. Francisco de Assis Alves, 56 anos, agricultor, casado com Maria Andrade Alves, 56 anos, do lar e quatros filhos residem num pequeno casebre de taipa caindo aos pedaços na Rua Tenente Barbosa, s/n, Bairro Mutirão, Cajazeiras/PB.


 
A referida família se queixa de não receber ajuda da prefeitura, pois a renda é baixa e não atente as expectativas para que esses seres humanos sobrevivam com o mínimo de dignidade. A pequena habitação coletiva conta com apenas um cômodo onde os mesmos se acomodam para dormir e se reunir depois de um dia de luta. Na casa não tem água, eletricidade, banheiro e nem cozinha, apenas um cômodo erguido num terreno emprestado.

Para conseguir cozinhar a alimentação da família Dona Maria Andrade improvisa pedras e madeira em qualquer canto do casebre e até mesmo nos fundos ou no terreno ao lado, local também usado para realização das necessidades fisiológicas, “a gente espera seis anos, para entrar numa casa da CAHP e até agora nada, não agüentamos mais meu filho [veio ás lagrimas aquela mulher sofrida] viver desse jeito, só por Deus mesmo, se a gente esperar por esse povo [atual administração] não sei o que será da gente”, finalizou mais uma vítima do sistema “socialista de governar em Cajazeiras”.

“A chuva de ontem, [terça (7)] quase levou nosso barraco, as pedras do fogareiro que Maria usa para fazer a nossa comida foram arrastadas pela água, estou vendo a hora uma desgraça acontecer, essa casa cair por cima de mim e dos meus filhos”, informou Francisco de Assis. Vale salientar que Dona Maria recebe R$ 101,00 (cento e hum reais) do Programa Bolsa Família, seu Francisco é aposentado e recebe um salário mínimo e mesmo assim não há condição de pagar aluguel, despesa de casa compra de gás regularmente e demais necessidades. Da redação