CIDADES: 07/04/2010 – Nos arrabaldes da cidade bem ao lado do CRAS
(Centro de Referência e Assistência Social), existe uma família com seis
pessoas á mercê da miséria. Francisco de Assis Alves, 56 anos, agricultor,
casado com Maria Andrade Alves, 56 anos, do lar e quatros filhos residem num
pequeno casebre de taipa caindo aos pedaços na Rua Tenente Barbosa, s/n, Bairro
Mutirão, Cajazeiras/PB.
A referida família se queixa de não receber ajuda da prefeitura, pois a renda é baixa e não atente as expectativas para que esses seres humanos sobrevivam com o mínimo de dignidade. A pequena habitação coletiva conta com apenas um cômodo onde os mesmos se acomodam para dormir e se reunir depois de um dia de luta. Na casa não tem água, eletricidade, banheiro e nem cozinha, apenas um cômodo erguido num terreno emprestado.
Para conseguir cozinhar a
alimentação da família Dona Maria Andrade improvisa pedras e madeira em
qualquer canto do casebre e até mesmo nos fundos ou no terreno ao lado, local
também usado para realização das necessidades fisiológicas, “a gente espera
seis anos, para entrar numa casa da CAHP e até agora nada, não agüentamos mais
meu filho [veio ás lagrimas aquela
mulher sofrida] viver desse jeito, só por Deus mesmo, se a gente esperar
por esse povo [atual administração]
não sei o que será da gente”, finalizou mais uma vítima do sistema “socialista de governar em Cajazeiras”.
“A chuva de ontem, [terça
(7)] quase levou nosso barraco, as pedras do fogareiro que Maria usa para fazer
a nossa comida foram arrastadas pela água, estou vendo a hora uma desgraça
acontecer, essa casa cair por cima de mim e dos meus filhos”, informou
Francisco de Assis. Vale salientar que Dona Maria recebe R$ 101,00 (cento e hum
reais) do Programa Bolsa Família, seu Francisco é aposentado e recebe um salário
mínimo e mesmo assim não há condição de pagar aluguel, despesa de casa compra
de gás regularmente e demais necessidades. Da
redação