JUSTIÇA: 13/08/2009 - Imagem: Arquivo - Por 11 votos a um, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) absolveu na tarde desta quarta-feira (12) o prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego no processo movido no ano passado pela Procuradora Geral de Justiça, Janete Ismael, que o acusava de formação de quadrilha, desvio de dinheiro público, malversação de dinheiro público, dentre outros crimes. A sustentação oral, durante a sessão, foi feita pelo advogado e tribuno Vital do Rego.
A acusação e o processo ocorreram no mês de abril de 2008, coincidentemente no período pré-eleitoral, em que a candidatura de reeleição de Veneziano estava em discussão. Na época, Veneziano e seus aliados afirmaram, na imprensa, terem sido pegos de surpresa, pois as acusações eram totalmente infundadas. “Lembro que, na época, comecei a imaginar de onde poderia vir uma maldade tão grande, pois tínhamos a nossa consciência tranqüila sobre todos os atos praticados em nossa vida pública”.
Veneziano disse, no início da noite, que recebeu a notícia com tranqüilidade. “Era o que nós esperávamos, até porque nós sempre nos mantivemos tranqüilos, pois costumamos dizer que o Direito fala por nós. Lamento que episódios desta natureza deixem, por algum período e sobre algumas pessoas, dúvidas em relação a comportamentos de agentes públicos. Isto é o que há de mais deplorável nas disputas políticas”.
De acordo com Veneziano, “denuncias como estas, de igual natureza, infundadas, sempre acabam sendo usadas, como estas foram em períodos pré-eleitorais ou eleitorais”. Ele disse lamentar que a instituição Ministério Público tenha sido induzida a erro e usada durante a campanha do ano passado. “O que lamento é que um órgão de extrema credibilidade como o Ministério Público tenha se permitido convencer-se de acusações levianas, patrocinadas por quem, sabidamente, nutre rancor e ódio em relação a mim”.
O prefeito também se permitiu recordar momentos lamentáveis ocorridos durante a campanha, em que foi alvo das denúncias infundadas. “Todos devem lembrar que, durante a campanha do ano passado, o nome da instituição Ministério Público foi usado exaustivamente por nossos adversários, para dar credibilidade a uma acusação que estava a todo o instante nos meios de comunicação. Quem não lembra que nossos opositores diziam: ‘quem está dizendo não sou eu, é o Ministério Público’”.
Ele finalizou pedindo para que “todos nós estejamos atentos e não nos permitamos ser levados por maldades e inverdades, como eu tenho sido vítima ao longo destes últimos anos, com acusações que do nada aparecem, sem consistência e sem credibilidade e, depois, acabam sendo, uma a uma, desfeitas pela Justiça, como esta da qual fomos inocentados pelo Tribunal de Justiça na tarde-noite desta quarta-feira”.
Ele lembrou que durante os últimos quatro anos e meio esta tem sido a rotina dos seus acusadores. “Acusar, acusar, acusar, sem provas, sem consistência, sem verdades. Apenas pelo simples e maléfico desejo de fazer o mal e de tentar levar para a opinião pública uma imagem negativa, errada, de quem sempre se pautou pela vida correta e dedicada ao bem estar da coletividade”. ASCOM