Dos 30 entrevistados, 26 se posicionaram contra a realização da Micarande, o que dá um percentual de 86,6% e, 4 disseram ser a favor, gerando um percentual de 13,4%. Dos que se manifestaram contrários, um deles afirmou ser contra apenas este ano, por conta da epidemia de gripe suína, mas que a festa deveria voltar no ano que vem. Outro, que afirmou ser contrário, disse que o Poder Público Municipal deveria investir em outro evento, com apelo mais cultural, no mês de outubro, aproveitando o aniversário da cidade, que transcorre no dia 11.
Dentre os ouvintes que se posicionaram contrários os motivos alegados foram diversos: a violência que gera o evento; a facilidade de transmissão da gripe suína; A Micarande já deu o que tinha que dar, não agrada mais a ninguém; ao contrário do São João, a Micarande é um evento temporário, não permanente; chegou a hora de parar com a Micarande, ela tem que parar na hora certa; o fato de o grosso do dinheiro da cidade ir parar nas mãos de empresários e artistas baianos; o fato de a Bahia trazer tudo para ser vendido aqui como bebidas, “abadás”, etc... Levando o dinheiro da cidade, que a Polícia Militar não tem estrutura suficiente para garantir a segurança num evento tão grande, dentre outros.
Dentre os argumentos favoráveis, o de que gera renda para os vendedores ambulantes de cerveja. Outro ouvinte disse que até gosta da festa, mas não tolera a violência. Fonte: Rádio Cidade AM – Campina Grande