Na semana passada, Nilo Ramalho chegou a afirmar que já tinha um voto pronto para o caso e disse que ia pedir pauta para julgamento já para esta semana. “Já tenho minha convicção jurídica definida e agora só falta dar uma roupagem no texto final”, destacou na ocasião.
A mudança de postura aconteceu porque descobriu-se que um filho do desembargador trabalhava na Prefeitura de João Pessoa, governada atualmente por Ricardo Coutinho, presidente estadual do PSB e interessado direto no processo.
Nilo Ramalho diz apenas que se decidiu por pedir suspeição para “evitar especulações políticas diante de que sua decisão”. Mesmo com o pedido de suspeição de Nilo, o seu filho pediu exoneração na Prefeitura.
"Para evitar constrangimentos eu me afastei do processo. Quero evitar constrangimento ou exposição da minha família. Fico triste quando eles viram alvo do noticiário. Porque até parece que eles perdem o mérito só porque o pai é desembargador. Eles têm uma vida profissional independente e os empregos do meu filho não tiveram nunca a minha interferência", desabafou.
Agora, o processo volta a estaca zero e um novo relator será indicado. Fonte: Paraíba1