quinta-feira, 14 de maio de 2009

CHACINA: Em número reduzidíssimo de pessoas e autoridades Sessão Especial na Câmara Municipal de Cajazeiras fora proveitosa

POLICIAL: 14/05/2009 – Imagem: Júnior Barreto Diante de “meia dúzia” de espectadores e autoridades também em número reduzidíssimo, a Sessão Especial realizada na Câmara Municipal de Cajazeiras no final da tarde de ontem, quarta (13), para lembrar e tentar induzir ás autoridades locais darem continuidade nas investigações do caso da chacina dos garotos da Asa Sul.

O vereador Severino Dantas (PT), percebeu que tamanhas são as dificuldades encontradas até mesmo em comentar do assunto que chocou a região sertaneja há cinco anos.

O senhor Francisco Roberto de Souza (foto), pai de uma das vítimas chacinadas, pediu a fala e teve seu pedido atendido. Na ocasião, o genitor de Cícero Roberto da Silva de Souza, 16 anos, há época, bastante emocionado e num gesto simples indagou: “se ao menos esse camarada (se referindo ao radialista Fernando Caldeira, suposto mandante do crime) tivesse procurado por nós, pais dos meninos, havíamos juntado o valor do prejuízo e pagávamos para esse rapaz, dessa forma nossos meninos estavam vivos”, finalizou o senhor Francisco Roberto.

A promotora substituta da Infância e Adolescência de Cajazeiras, Dra. Artemize Leal (foto) se reportou ás questões sociais, causas oriundas para desvirtuações delinqüentes juvenis e, falta de um local específico para reeducar adolescentes infratores e usuários de drogas, “em relação á falta de políticas públicas, acarreta em violência doméstica, essa, começa dentro de casa”. Dra. Artemize pediu encarecidamente, que pessoas da sociedade organizada tenham consciência, “denunciem, liguem para o disque 100, é gratuito, não precisa se identificar”, já em relação á chacina dos garotos, a promotora informou que as partes envolvidas, cobrem, perguntem ao delegado que investiga o caso qual o andamento, por que está parado, por que tanta morosidade em resolver, em esclarecer. Por fim a promotora pediu mais uma vez que ás autoridades competentes, possam criar um local para os jovens que vivem nas ruas se prostituindo por R$ 4,00, R$ 5,00 e o que é pior, por apenas esses valores antes citados, eles compram uma pedra de craque. “Facilmente se encontra uma “boca de fumo” no centro de Cajazeiras”. Concluiu Artemize Leal. Da Redação