CIDADES: 18/05/2009 – Cajazeiras/PB – Imagem: Júnior Barreto - A data foi escolhida nacionalmente em menção ao crime ocorrido em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória, Espírito Santo. Aracelli era uma menina de oito anos quando foi raptada, drogada, violentada e, já morta, teve o seu corpo carbonizado por um grupo de jovens da classe média alta daquela cidade. Apesar da natureza hedionda, o crime prescreveu impune.
Em Cajazeiras, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescente houve um passeio pelas ruas do centro comercial da cidade para lembrar à sociedade, dos seus direitos e deveres como cidadãos. Crianças, adolescentes e jovens de escolas municipais e do Estado, autoridades e outras pessoas da sociedade compareceu á caminhada organizada pelo: Ministério Público; Conselho Tutelar; CREAS; CRAS; CCA; Secretária de Cidadania e Ação Social; PETI; PROJOVE, que houve pronunciamento de autoridades locais de fronte ao Paço Municipal.
Representando o prefeito Léo Abreu, José de Anchieta César de Lima; Artemize Leal (Promotora Curadora da Infância e Adolescência de Cajazeiras); Professora Francineide (FAFIC); Dra. Cicera Cavalcante; Conselheiros: Andréia Coutinho, Ricardo Lacerda; Secretário de Cidadania e Ação Social, Jucinério Félix Filho; representando a Fundação Ivan Bichara, José Rigonaldo Oliveira; Pelotão 07011; 6º BPM.
A proposta da criação da data partiu da então deputada, hoje Deputada Federal, Rita Camata (PMDB/ES), Presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional, por intermédio de projeto de lei de sua autoria que, posteriormente, aprovado pelos congressistas e sancionado pelo então Presidente, Fernando Henrique Cardoso, converteu-se na Lei nº. 9.970/2000.
No dia 18 de Maio estão programados eventos em diversas cidades brasileiras, com a intenção de sensibilizar a população em geral e os formadores de opinião, a fim de motivar ações espontâneas das pessoas pela proteção de crianças e adolescentes.
A promotora Artemize Leal deixou sua mensagem a respeito do assunto. “Estou vigilante ás questões de abusos contra crianças e adolescentes em Cajazeiras, casos dessa natureza acontecem freqüentemente dentro de casa, mas, devido terem pais, tios, padrastos ou outros parentes, familiares se intimidam e não denunciam, denunciem sim, disque (100), não é necessário se identificar”, finalizou. Da Redação